No mundo dos jogos, uma nova estrela surgiu e conquistou milhões de corações ao redor do mundo. A “Vovó Gamer” ou Maria para os próximos, com quase 70 anos, se tornou conhecida graças à paixão pelo Free Fire (FF). O que começou como uma simples diversão durante uma viagem de ônibus, rapidamente se transformou em uma sensação viral nas redes sociais. Em entrevista para a Pichau Arena, Maria falou sobre o sucesso repentino e sua relação com o battle royale.
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Uma reviravolta inesperada
Tudo aconteceu em um dia comum, quando a idosa decidiu jogar uma partida de Free Fire para passar o tempo enquanto estava a caminho da cidade vizinha. Sentada no ônibus, ela se viu entediada e resolveu se aventurar no mundo virtual. No entanto, um acontecimento inusitado mudou completamente a trajetória.
“Eu fiquei conhecida no mundo dos games porque eu estava indo na cidade vizinha e estava entediada. Resolvi jogar uma partidinha de Free Fire, de repente um bêbado do meu lado deu um grito, acabei jogando o gelo longe e tomei um capa. Atrás de mim tinha uma galerinha que estava rindo o tempo todo. Eu olhei, deixei para lá. Mais tarde, meu neto mandou um vídeo para mim: “Vó, olha isso aí!”. Eu olhei e no espaço de aproximadamente 2 horas, já tinha 4 milhões de visualizações.”
A partir desse momento, a vida da “Vovó Gamer” mudou completamente. Envolvida em um turbilhão de acontecimentos, sendo mencionada em diversos veículos de comunicação, incluindo a página oficial da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF).
“Nesse dia, eu estava no lugar certo, na hora certa e no ônibus certo. O Lucas Almeida, menino que gravou o vídeo, me jogou na rede e bombou! Viralizei! Fui parar na página do Big Brother Brasil, na internet, nas maiores e melhores páginas de games, incluindo a página oficial da LBFF.”
Tornando o jogo uma terapia
Para Maria, jogar Free Fire se tornou o significado de uma verdadeira terapia. Impulsionada pelo amor ao jogo e incentivada por seu neto, descobriu uma nova forma de relaxar e se divertir.
“Quer me ver relaxar? É jogar Free Fire! O que me levou a jogar foi o meu neto. Quando eu instalei, eu amei e me apaixonei pelo jogo. Eu acordo quatro horas da manhã para jogar Free Fire, pode acreditar, não é conversa fiada. O jogo é para mim uma terapia, para mim que estou com quase 70 anos.”
Laços virtuais
A jogadora não encontrou apenas desafios, mas também pessoas boas e destaca que, apesar de se deparar com jogadores habilidosos e outros nem tão amigáveis, fez muitas amizades e conheceu pessoas maravilhosas. A interação social proporcionada pelo battle royale se tornou uma parte importante de sua rotina e a fez sentir-se conectada à comunidade.
“Quando a gente tá dentro do mapa, você encontra pessoas maravilhosas. Você encontra jogadores bons mas também encontra pessoas não tão legais, mas você faz muitas amizades e encontra pessoas muito boas.”
Quebrando barreiras
Quem disse que para jogar tem idade? Quebrando barreiras, a “Vovó Gamer” ilustra a importância da acessibilidade e como todos podem desfrutar dos jogos e alcançar seus objetivos. Ela exemplifica a importância de seguir nossas paixões e interesses, independentemente da idade.
“Eu estou com quase 70 anos e faço faculdade, faço serviço social. Para estudar, não tem idade para jogar, muito menos. O jogo é tudo de bom! Jogar, para mim, que nem eu falei, é minha terapia diária.”
Quando se trata de objetivos, Maria destaca sobre o objetivo de aprimorar as habilidades dentro do jogo e determinação para progredir e se tornar uma jogadora melhor.
“Evoluir dentro do jogo, aprender a jogar melhor, esse é meu plano. Conhecer o jogo cada vez mais, jogava bastante e aprender, porque é sempre um aprendizado.”