Reprodução/HLTV
Suécia reconhece e-sports como esporte
Agora, a modalidade faz parte da Confederação Nacional de Esportes da Suécia como membro
A Suécia é outro país que agora vê os e-sports como um esporte. Foi aprovado neste fim de semana durante os Encontro Nacional da Confederação Nacional de Esportes da Suécia, onde as competições de jogos eletrônicos foram anunciadas como um dos novos membros da associação desportiva nacional do país.
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A federação é uma das entidades aceitas pelo Riksidrottsförbundet. Também durante a reunião, a liga anunciou seu novo presidente, Carl-Erik Nielsen, para suceder Bjorn Eriksson.
Esta é a segunda vez que a Federação sueca de Esports busca a aprovação da federação do país. A primeira aconteceu em 2021, quando a Suécia iria sediar o The International, campeonato anual de nível mundial de esportes eletrônicos para o jogo Dota 2.
Devido à pandemia do novo coronavírus, era preciso do reconhecimento para que o mundial fosse realizado lá. No entanto, esse pedido foi negado na época e então o torneio acabou acontecendo na Romênia.
Ao início da tarde deste domingo, a GODSENT, organização sueca, publicou um vídeo nas suas redes sociais para anunciar que, depois de vários anos de luta, os Esports foram finalmente aceitos como membros da Confederação Sueca de Desporto.
Sweden + esports = true. Today we celebrate that esports after years of struggle finally have been accepted as a member of The Swedish Sports Confederation.
This is a big victory for esports in Sweden and will further strengthen our position as a top nation in the world.… pic.twitter.com/3XhY0fjMrm
— GODSENT (@GODSENT) May 28, 2023
O país nórdico não é o primeiro que está ingressado no mundo do Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), encarando os e-sports como realmente um esporte. A França, que sediou o último BLAST.tv Paris Major da história do jogo, reconhece o cenário desde 2016 e até criou vistos especiais para atletas de jogos eletrônicos neste ano.
Isso é muito diferente do tratamento atual dos esports pelo governo brasileiro. A ministra do Esporte, Ana Moser, foi polêmica duas vezes neste ano, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também realizou comentários maldosos a respeito, dizendo até mesmo que os jogos “estão ensinando crianças a matar”.