Demonstrado pela primeira vez pelo até então vice-presidente sênior da Intel, Raja Koduri, durante o evento Vision 2022, o Project Endgame visava fornecer aos usuários acesso a uma plataforma de computação acelerada por GPU via rede local ou nuvem. Nesta quinta-feira (20), a empresa confirmou por meio do Twitter que os esforços para o serviço estão atualmente em espera.
- AMD: vazamentos revelam possível APU Ryzen 8050 Strix Point
- ASRock lança discretamente a Phantom Gaming Arc A770 com 16GB de VRAM
O conceito inicial do projeto foi apresentado por Koduri durante o Investors Meeting 2022, e tinha como objetivo oferecer acesso contínuo e de baixa latência às placas gráficas Intel Arc de qualquer local, podendo ser utilizado por meio de rede local ou pela nuvem.
No Vision 2022, o ex-vice-presidente apresentou a primeira demonstração do Endgame usando um notebook de baixo consumo executando a demo de Matrix Awakens da Epic Games. Empregando a opção de “computação contínua”, conecta o aparelho perto a um sistema baseado em Arc, e aproveita a potência da GPU sem alterar nenhuma configuração na demonstração do jogo.
Atualmente, o serviço está em espera e sem atualização desde o ano passado. A Intel postou um tweet confirmando que não há novas informações para compartilhar. O projeto Endgame não teve detalhes de seu funcionamento totalmente esclarecidos, mas presumiu-se que o serviço funcionaria com qualquer software dependente de computação da GPU, como codificação de vídeo, IA generativa ou gráficos 3D.
Our Project Endgame efforts are on hold. We don't have any updates to share at this time.
— Intel Graphics (@IntelGraphics) July 19, 2023
Apesar das semelhanças, é importante salientar que o Endgame não é um serviço como Geforce NOW, que instancia sistemas Windows virtualmente na nuvem, e sim acrescenta ao dispositivo o poder de computação da rede com apenas um clique. Mas acredita-se que o projeto possa vir como uma alternativa ao serviço da NVIDIA.