Na última terça-feira (28), a Team Liquid entrou em campo pelo Game Changers Championship 2023, campeonato inclusivo de VALORANT, no entanto tiveram uma estreia amarga. Após a partida, o elenco compartilhou os sentimentos em relação ao desempenho e aos desafios enfrentados.
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Desafios da estreia
A atleta Vitoria “bizerra” Vieira, em seu primeiro torneio mundial, destacou a ansiedade antes do jogo. Em entrevista, revelou que, apesar de ter observado as performances das adversárias, o foco principal estava na dinâmica interna da Team Liquid.
“Acredito que, nesse jogo, a gente teve muita dificuldade em torno do time em si. Em comunicação, a gente estava realmente meio ansiosa, mas antes disso, a gente não estava se preocupando muito em ser a G2. Tínhamos visto alguns jogos delas, e elas não estavam performando tão bem quanto estavam performando ano passado.”
“A gente está focando mais no nosso time, e eu não acredito que isso foi um problema pra gente, nem antes, nem agora, e não vai ser depois também. A gente sempre vai focar no nosso time.” completou.
Nervosismo e conflitos de ideias
André “palestra” Gomes, o coach da equipe, destacou o nervosismo, especialmente durante o mapa Lotus, escolha da Team Liquid, em que houve conflitos de ideias.
“Acho que, de uma forma geral, o lado que sentimos mais nervosismo foi nesse último ataque em Lotus. Houve alguns conflitos de ideia, e a gente precisava se acalmar dentro do time naquele momento.”
palestra reconheceu que a adaptação poderia ter sido mais rápida, observando: “Dentro do primeiro mapa, houve alguns detalhes que a gente poderia se adaptar um pouco mais rápido, mas nesse ataque pode ter sido o fato de estar 1×0 no placar, e às vezes rola aquele choque de decisão.”
Confiança inabalável
Natália “daiki” Vilela, em seu segundo mundial e após sagrar-se campeã do último qualificatório para o Game Changers Championship, expressou confiança contínua. Ao ser questionada sobre uma possível mudança de perspectiva, daiki permaneceu confiante.
“Eu continuo muito confiante. Acho que é uma questão de confiança e o trajeto que a gente vai fazer no campeonato. A minha confiança não mudou. Eu sinto a mesma coisa.”
A jogadora também ressaltou a extensão do campeonato, afirmando:
“Eu estou muito tranquila porque a gente ainda tem a chave inferior para jogar. Então, ainda tem muito campeonato. Não acabou. Não foi uma estreia que a gente imaginava, mas é isso que eu disse. Ainda tem todo o campeonato para jogar, e não tem porque a minha confiança cair por conta disso.”