Em entrevista exclusiva cedida à Pichau Arena, o especialista do cenário competitivo de EA FC, Rami Lueso, falou um pouco sobre o panorama profissional da modalidade e teceu críticas sobre o calendário atual e citou que faltam oportunidades para jogadores de menor expressão.
A cena de disputa do alto nível do título de futebol da Eletronic Arts (EA) está a todo vapor após o acontecimento do campeonato mundial pelo Esports World Cup 2024, que teve o brasileiro Gabriel “Young” Freitas como vice-campeão.
Nas palavras de Rami Lueso, ainda existem alguns pontos falhos envolvendo o ecossistema competitivo do EA FC. O especialista destacou que o calendário de competições para atletas de níveis mais baixos ainda é incompleto.
“Para o grupo dos “melhores jogadores do mundo” sempre haverá oportunidades. Eles sempre terão torneios com muita premiação, bons salários. O verdadeiro problema aqui é como as oportunidades para a maioria dos jogadores diminuem temporada após temporada. Para os países que não possuíam liga nacional, a temporada do EA FC durou dois meses“, disse.
O caster também ressaltou a participação da Arábia Saudita com campeonatos e torneios do jogo de futebol da Eletronic Arts. Para o especialista, essa chegada do país do Oriente Médio é um plus valioso se pensado em termos de competições existentes.
“Atualmente, a participação da Arábia Saudita na organização de eventos começa a ter destaque desde meados de 2023. Eles participaram das Finais do FIFA e agora criaram seu próprio circuito de torneios, tendo uma Copa do Mundo paralela ao circuito oficial, disputado em seu país. Economicamente esta participação promete muito para o futuro“, comentou.
Como o caso mais recente de um campeonato sediado na Arábia Saudita, tivemos o torneio de EA FC pelo Esports World Cup 24. Na ocasião, foram três atletas brasileiros participando, com Young chegando às finais e terminando na segunda colocação.