Dia da Visibilidade Trans: conheça os destaques nos esports
Data marca a luta da comunidade em prol da conscientização
Nesta segunda-feira (29), é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans, um movimento marcado pela luta da comunidade transexual e travesti no Brasil. A data foi oficializada em 2004 e, desde então, levanta discussões, promove a conscientização dos direitos e vulnerabilidades vividas pela população trans.
Nos últimos anos, a comunidade dos esportes eletrônicos promove cada vez mais iniciativas para a celebração e conscientização do crescimento do cenário inclusivo.
Para comemorar, a Pichau Arena preparou uma lista de personalidades do esports para conhecer e se inspirar no trabalho desenvolvido.
1. Olga “olga” Rodrigues
A jogadora de Counter-Strike atualmente compõe a equipe chinesa da HaoShengGaming (HSG), está presente no cenário competitivo desde 2015 nas franquias da Valve e se tornou um dos maiores destaques do mundo na categoria.
Em 2022, foi considerada a melhor jogadora brasileira e a segunda melhor do mundo (ranking HLTV) atuando pela FURIA, na época, e possui o melhor rating da história do jogo no cenário inclusivo.
2. Julia “jelly” Iris
Atuando no VALORANT, a jogadora de 18 anos é uma das pioneiras no cenário inclusivo do First Person Shooter (FPS) da Riot Games. Jelly possui uma bela campanha pela LOUD, em que foi destaque no Game Changers Brasil por sua performance contra a Legacy. Atualmente, disputa defendendo a tag do MIBR Fem e foi considerada a segunda melhor jogadora de 2023 pelo Valorant Zone.
3. Nicolas “srN” Niederauer
A duelista não-binária da MIBR Fem foi considerada a Melhor Jogadora Feminina e Atleta Revelação de 2023, pelo Prêmio eSports Brasil. Desde 2017, srN jogava Counter-Strike GO (CS:GO) casualmente, e com o lançamento de VALORANT, decidiu atuar profissionalmente. Na última temporada, conquistou um K/D de 1.41 e foi destaque no Game Changers Brasil Series II.
Além das jogadoras, destaca-se a importância das iniciativas para abranger o cenário inclusivo de esportes eletrônicos, ações destinadas à comunidade trans e feminina promovem a entrada de novos profissionais e auxiliam na permanência dos projetos que já existem atualmente.
