O VALORANT é o jogo da categoria de First Person Shooter (FPS) – tiro em primeira pessoa – desenvolvido pela Riot Games. Sendo um jogo competitivo, possui ranqueamento por habilidade que pode ser tornar um desafio aos jogadores casuais e profissionais.
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Desta forma, a Pichau Arena preparou um guia especial para evoluir no game e contou com as dicas da Natália “daiki” Vilela, jogadora profissional que atualmente defende a Team Liquid Brasil.
Por definição, um jogo de FPS possui diferentes níveis de habilidade classificados como elo, rank ou patente e inserem os jogadores em um ranqueamento de acordo com o desempenho dos jogadores dentro do servidor. Em VALORANT, esse ranking é definido da seguinte forma:
Por ordem, um jogador pode iniciar suas partidas competitivas sem classificação, sendo o nível mais baixo anterior ao Ferro 1, o primeiro elo disponível no ranking.
São considerados como low elo – em português, elo baixo – jogadores entre os níveis Ferro e Ouro, incluindo suas subdivisões.
Atualmente, o Brasil possui cerca de 600 mil jogadores ativos em VALORANT durante Episódio 8: Ato 1, sendo destes:
- Ferro 1, 2 e 3 – 9,368%
- Bronze 1, 2 e 3 – 20,869%
- Prata 1, 2 e 3 – 24,792%
- Ouro 1, 2 e 3 – 20,775%
Desta forma, a categoria considerada low elo representa a maior parte dos jogadores regionais, sendo mais de 70% de toda a comunidade – segundo o tracker.gg, site oficial de estatísticas.
Para evoluir no jogo, a Pichau Arena contou com as dicas da jogadora profissional de VALORANT, daiki, referência no cenário competitivo regional e inclusivo.
A capitã da cavalaria possui 19 anos e acumula diversos títulos de campeonatos top-tier desde 2021, sendo vice-campeã do VCT Game Changers de 2023 e campeã dos splits 1 e 2 do mesmo campeonato realizados no país. Ainda, daiki conquistou o 6° lugar como melhor jogadora inclusiva no Brasil em 2023 e o 2° lugar em 2022.
1. MIRA E SKILL
Mesmo que ainda não tenha dominado todas as habilidades dos agentes ou as estratégias em equipe, é ideal se garantir na mira.
“Mesmo sendo um jogo com muitos poderes diferentes, a principal jogabilidade ainda é a de atirar. Por isso, para mim, os melhores treinos de mira são o The Range (mate 30 ou 100) e o Deathmatch em equipe, pois creio que seja a melhor forma de simular troca de tiros, com skills e tudo mais”.
2. NOÇÃO DE MAPA
Ter noção de mapa auxilia a reconhecer as posições que os agentes podem assumir durante a partida, além de definir a melhor estratégia para ataque ou defesa.
“Visão de mapa é um fator importantíssimo para quem quer melhorar no jogo. Reconhecer quais agentes estão jogando em determinadas posições torna o game um verdadeiro jogo de xadrez na minha cabeça”, daiki comenta.
“Sempre optamos por jogar em cima da minoria do adversário, e saber reconhecer onde ela está é extremamente importante”.
3. HABILIDADE DOS AGENTES
É de extrema importância considerar todos os agentes e suas habilidades para determinadas situações, mapas e configurações de equipe, seja atuando ou jogando contra.
“Conhecer realmente todos os agentes e suas habilidades é muito difícil, porém de extrema importância”.
“Muitas pessoas querem aprender apenas sobre os agentes que vão usar, mas, para ser bom mesmo e entender o que está acontecendo na partida, é preciso aprender tudo de todos os agentes, até os que normalmente são menos utilizados”.
4. ACOMPANHAR O META
Como 4ª dica, a jogadora aponta que acompanhar o cenário e o meta, principalmente estabelecido pelas atualizações e pelo desempenho dos profissionais, é de extrema importância para extrair o melhor das partidas.
“Assistir outro jogador competindo é algo que vai adiantar muita coisa para quem quer começar. Aprender algo do 0, idealizar, colocar em prática, errar, acertar e fazer as contas se realmente vale a pena, é um processo massivo.”
“Por isso, assistir jogos das principais ligas (VCT, VCB, VCNACL, entre outros) te mostra tanto jogadores acertando jogadas, como também errando”.
5. REVISAR
Por último, revisar o próprio jogo e definir as melhores estratégias para os próximos duelos, se preparando para as situações que podem acontecer.
“Assistir o próprio jogo também vai ajudar. É difícil sempre tomar as melhores decisões quando se está no calor da partida.”
“Tudo ocorre muito rápido e nem sempre é possível assimilar tudo o que está acontecendo e fazer a melhor escolha.”
E completa: “Diante disso, rever as partidas, todo esse cenário e pensar o que você faria caso isso acontecesse novamente, te deixa preparado para futuras situações”.