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CS:GO: NaVi anuncia que não trabalhará com moradores da Rússia

CEO da organização afirmou em entrevista que não trabalhará mais com funcionários que morem e paguem impostos ao governo Russo

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Yevhen Zolotarov, CEO da NaVI (Natus Vincere), organização de eSports ucraniana e um dos principais nomes do CS:GO (Counter-Strike: Global Offensive) no mundo, comunicou em entrevista nesta segunda-feira (28) ao The Washington Post, que a organização não trabalhará mais com funcionários que morem e paguem impostos para o governo russo.

O time de CS:GO da empresa conta com três jogadores russos, e atualmente é o time número um no mundo.

Yevhen também confirmou que pretende realocar os jogadores que não concordam com a atual política Russa e desejam mudar de país, também acredita que a maior parte das equipes da NaVI não será afetada pela decisão.

O CEO afirmou que o grupo não pode mais trabalhar com marcas russas e perdeu apenas um patrocínio, do banco russo Tinkoff, mesmo com o próprio não apoiando os acontecimentos recentes.

As lineups de jogos mobile serão as mais prejudicadas, pois segundo o diretor executivo, algumas devem ser desfeitas. A área de Dota 2 também deverá ser afetada.

 

Confira parte da entrevista:

 

Entrevistador: Em anúncios nas redes sociais da NaVi, o clube afirma que não trabalhará com pessoas que apoiam a agressão militar contra a Ucrânia. O que isso significa para a NaVi?

Zolotarov: Não há muitos jogadores Russos que apoiem a guerra ou propaganda porque, você sabe, eles são pessoas modernas, eles usam a Internet, jogam nos mesmos servidores com ucranianos por toda a vida. O que quero dizer é, eSports não é sobre propaganda. Entendo que uma grande parte da nação em geral apoia a guerra, mas isso é apenas porque eles estão assistindo TV, e não é sobre a comunidade de jogos.

 

Entrevistador: Que times serão impactados?

Zolotarov: Acredito que a maior parte dos nossos times continuem os mesmos. Iremos definitivamente desfazer alguns grupos menores, principalmente mobile. Temos alguns problemas com “Dota 2”, mas não por causa de posições políticas. A Valve [publisher do jogo], decidiu não produzir a segunda temporada para a região CEI (Comunidade dos Estados Independentes) por causa da guerra. E o terceiro major irá acontecer nos Estados Unidos.  – tradução livre

 

 

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