Na última terça-feira (3), a LOUD sofreu uma derrota para a FURIA no VCT Américas – Stage 2, campeonato de VALORANT. Com o resultado amargo, a equipe esmeraldina vê suas chances de classificação para os playoffs cada vez mais distantes. Após o confronto, a Pichau Arena conversou com Cauan “cauanzin” Pereira sobre a situação da equipe, a luta por uma vaga nos playoffs e os desafios enfrentados.
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Primeira vitória da FURIA contra a LOUD
A série melhor de três (MD3) aconteceu nos mapas Haven, Icebox e Bind. A FURIA venceu por 2×1, marcando a primeira vez que conseguiu tirar mapas da LOUD, que nunca havia perdido para as Panteras.
Cauanzin refletiu sobre os erros da equipe que culminaram na derrota e destacou a importância de rounds específicos que poderiam ter mudado o rumo dos jogos.
“Nos três mapas, a gente perdeu rounds importantes que, se a gente ganhasse, iria afetar a economia do inimigo e acho que isso é muito importante. Vou dar um exemplo, na Haven o nosso lado contra-terrorista foi bom, o mapa é terrorista e a gente fez cinco rounds do CT, mas o round que o Agustin ‘Nozwerr’ Ibarra ganhou o 1v4 foi muito importante. Esse round iria dar o ultimate para a gente, iria consolidar nossa economia”
“Acho que de modo geral, a gente estava tomando umas kills e perdendo uns rounds bem importantes que iam ajudar a gente a fazer snowball, né? Acho que basicamente é isso.”, completou
A luta pelos playoffs
Com a derrota, a situação da LOUD na competição ficou ainda mais complicada, ao ocupar a 9° posição na tabela. O time brasileiro enfrenta um momento decisivo na busca por uma vaga nos playoffs e na corrida por uma das três vagas para o VALORANT Champions 2024, o mundial da modalidade.
O jogador falou sobre o que precisa ser mantido no coletivo da equipe e as mudanças necessárias para obter um desempenho positivo na competição.
“Acho que, de modo geral, a gente está jogando bem no macro, estamos conseguindo entender como é o estilo de jogo dos inimigos. Precisamos arrumar os rounds que são bem importantes. Basicamente, a gente entra nos rounds na vantagem e a gente perde. Então precisamos analisar isso, e já faz um tempo que a gente está conversando sobre isso, sobre rounds situacionais,” comentou Cauanzin.
Cauanzin ainda enfatizou a importância de manter a fé, mesmo com as chances reduzidas: “Basicamente, a gente não pode desistir. Se tem 1% de chance, tem 99% de fé. Então, obviamente, as chances são muito baixas e isso desanima muito, mas no nosso próximo jogo, a gente vai continuar dando o nosso melhor. Vamos estudar os caras e continuar acreditando. Embora as chances não sejam altas, a gente vai com certeza dar o nosso melhor.”