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Relembre 5 impactos do coronavírus nos eSports

Imagem: Reprodução/Garena

O coronavírus chegou em 2020 e adiou campeonatos, viagens e até mesmo bootcamps nos eSports. Mesmo com a união da comunidade,  a doença impactou e ainda reflete danos em torneios e organizações. Relembre cinco planos dos eSports que foram afetados pela pandemia. Confira:

 

1. paiN cancela viagem para o Canadá

Em 2020, um dos impactos na tradicional paiN Gaming ocorreu na equipe de Counter Strike: Global Offensive (CS:GO). Em entrevista, Bruno “bruno “Ono, treinador da line-up, explicou como a quarentena causada pelo Covid-19 mudou os planos do time:

Com a quarentena, nossa ida para o Canadá em abril foi cancelada e ainda estamos sem perspectiva até que a situação causada pelo coronavírus seja normalizada. Acalmar a rotina por conta da falta de visibilidade com relação aos campeonatos poderia ter sido nossa estratégia para o momento, mas decidimos manter a rotina de treinos normalmente para estarmos 100% preparados para qualquer novidade referente ao Canadá ou oportunidade de algum evento online no Brasil durante este período.”

 

2. KeyD têm Mundial de Free Fire adiado e pausa no CBLOL

Imagem: Reprodução/Garena

Diferente da paiN, que teve mudanças em apenas uma modalidade, a Vivo Keyd foi impactada em dois campeonatos.

Na época, no Mundial de Free Fire na Tailândia e também sofreu uma mudança radical no ritmo de jogo que vinha desempenhando em uma campanha dominante no CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends) de 2020.

O CEO da Keyd, Tiago Xisto, explicou sobre a situação da LBBF (Liga Brasileira de Free Fire):

O que estava no nosso planejamento e realmente foi adiado sem data ainda para retorno é a LBFF, em que os primeiros colocados iriam disputar o Mundial na Tailândia. […] A gente estava se planejando bastante porque somos vice campeões da LBFF e a gente estava muito feliz com a oportunidade de jogar o mundial e de representar o Brasil lá fora.

 

Imagem: Reprodução/Riot Games

Além disso, a Keyd ainda competia no League of Legends e estava no topo da tabela do torneio brasileiro, contando com 73% de vitória garantida no primeiro split de 2020. 

Com três empates nas primeiras semanas e emplacando quatro vitórias, o time pausou os treinos pensando na saúde mental de seus pro players.

Xisto ainda salienta “Estávamos em um ritmo muito acelerado de performance, de jogo e de treinamentoA quarentena deu um intervalo muito brusco nesse ritmo”.

Porém, mesmo com a pausa, a equipe continuou performando bem em Summoner’s Rift ao vencer duas de três partidas na última semana de torneio. Com a entrada do sistema de franquias, a organização ficou fora do regional.

 

3. Final do CBLOL Online

Imagem: Reprodução/Riot Games

Pela primeira vez na história do competitivo do LoL brasileiro, a grande final do campeonato ocorreu online em razão da quarentena com início em 2020 e teve a KaBuM! eSports como campeã do primeiro split.

Estádios como Allianz Parque e Maracanãzinho já foram lotados por fãs da modalidade em finais passadas.

Vale lembrar que o torneio foi pausado em 15 de março da época e retornou totalmente online, sendo um dos mais esperados pela comunidade e que sempre esgota ingressos em poucas horas. Atualmente o CBLOL voltou ao presencial com as equipes, muito depois dos outros servidores.

 

4. Antiga Prodigy Esports sofreu impacto financeiro

Imagem: Reprodução/Riot Games

Na extinta Prodigy eSports, o impacto foi além das line-ups da organização, mas sim, na parte comercial e financeira da empresa com parceiros de negócios.

Em entrevista, Marina Leite — ex dona da PRG e atualmente Diretora de Esports da Liberty — afirmou que “tínhamos negociações comerciais em andamento e em estágio avançado, a nível de estar pendente apenas a assinatura do contrato, e que foram pausadas em razão da pandemia.

Além disso, também houve pausa no Campeonato Brasileiro de Counter Strike: Global Offensive, que o time também possuía equipe na modalidade. 

 

5. Demissões no Flamengo

O Flamengo eSports também teve seus impactos causados pela pandemia em 2020. O tradicional time de futebol carioca chegou no competitivo brasileiro contratando grandes nomes do cenário e investindo em  pro players coreanos.

Park “Jisu” Jin-cheol foi contratado enquanto Bruno “Goku” Miyaguchi foi negociado por cerca de R$10,000 mil reais para jogar o antigo Circuito Desafiante — atual CBLOL Academy —, campeonato que cresceu nos últimos anos e que por muito tempo foi esquecido. 

No início de abril, a equipe comunicou por meio de suas redes sociais a demissão de quatro pro players e um treinador. Confira abaixo os profissionais que estão fora do Fla desde 2 de abril do mesmo ano:

Porém, alguns dias após o anúncio, a equipe voltou atrás e contratou Luskka — que atualmente está competindo no VALORANT e wyLL. 

 

 

Matéria escrita e adaptada por Siouxsie Rigueiras, publicada originalmente no extinto Start.

 

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