Nesta quarta-feira (31), uma polêmica afetou o cenário brasileiro de League of Legends. Um dos CEOs da Vorax, conhecido como Toti, foi afastado do cargo de diretor da organização após responder um tweet de sua sócia, Marina Leite, afirmando que parou para “analisar os benefícios possíveis do exército tomar o poder novamente no Brasil”.
Declaração absurda (mais uma) e antidemocrática de Toti, fundador da extinta Falkol e hoje dirigente da Vorax, uma das principais organizações de esports do país. pic.twitter.com/rTbGQqiBgq
— Roque Marques (@roque_mn) March 31, 2021
Pouco tempo após a repercussão negativa, a Vorax anunciou o desligamento do profissional do cargo de diretor. Todavia, como foi informado pela própria Marina, Toti continuará como um dos investidores, mas não terá mais poder de decisão sobre a gestão da equipe.
Nota de esclarecimento. pic.twitter.com/b2XR3Frheo
— Vorax (@VoraxGG) March 31, 2021
Na publicação original, Marina criticava o posicionamento ministro da defesa acerca do Golpe Militar de 1964, que está completando 57 anos nesta quarta-feira. “57 anos do Golpe militar, mas o Brasil é obrigado a ouvir que o regime deve ser “compreendido” e “celebrado”. Não, Ministro. Deve ser lembrado, estudado, conhecido e repudiado”, afirmou.
Ironicamente, Marina afirmou que Toti fazia ela ter uma visão nova das coisas. “Acho legal que você sempre me faz ter uma nova perspectiva das coisas. Por exemplo, achei eu não dava para ter mais vergonha de tu no Twitter. Me enganei kkkk”.
Além disso, outras personalidades do cenário e membros da Vorax responderam ao ex-diretor, criticando sua fala. O treinador da Academy, Galfi, afirmou que Toti estava “biruta”, e foi respondido pelo mesmo, que foi rebatido por Kalec, técnico do time principal.
Por fim, Toti pediu desculpas, afirmando que foi mal interpretado e que Marina o “comeu vivo” por sua fala.
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