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LoL: Entenda a importância da Los Grandes no CBLOL

Imagem: Reprodução/Los Grandes

O campeonato brasileiro mais importante de LoL (League of Legends) está começando o seu segundo split de 2022 e os fãs de esportes eletrônicos (eSports) e apaixonados pela modalidade agora têm um compromisso marcado todo sábado e domingo nas transmissões oficiais do CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends). 

Com a implementação do sistema de franquias em 2021, ficou claro que as únicas mudanças entre os times participantes seriam realizadas entre as line ups; de acordo com a dança das cadeiras e as tradicionais trocas de time de pro players de uma temporada para outra.

 

Imagem: Reprodução/Riot Games

 

Porém, por conta dos problemas e polêmicas do Flamengo por conta da gestão da empresa norte americana Simplicity Esports and Gaming, uma nova parceria nasceu em um cenário já tão consolidado.

Falaremos  sobre a importância da Los Grandes participar do CBLOL para entender um pouco como a participação impacta o cenário de eSports brasileiro como um todo. 

Antes de tudo, é essencial entender como a Los se fez presente no competitivo do MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) da Riot Games. O rubro negro é gerido por uma empresa que capitaliza o crescimento dos eSports de acordo com definição da própria Simplicity, que é responsável por gerir a fatia de eSports do Fla desde o começo de 2020. 

 

O caso Simplicity

 

Imagem: Reprodução/Los Grandes

 

Com muitos problemas com pro players e negociação milionária entre as partes, em maio deste ano, a Los Grandes comprou 20% da companhia norte americana e se transformou no Flamengo Los Grandes, equipe que está competindo no CBLOL a partir desta segunda temporada de 2022.

Apesar da Simplicity fazer parte dessa história turbulenta, para entendermos o que a importância da Los no campeonato, precisamos voltar no tempo e considerar alguns cenários:

 

A grandeza da Los Grandes

 

Imagem: Reprodução/Los Grandes e LA Copa

 

Criada em meados de 2018, a Los Grandes até então era uma organização voltada para o competitivo de Free Fire com atuação pelo principal torneio da modalidade mobile e emulador (Dollars).

Considerada uma das principais equipes do cenário competitivo do game da Garena, nasceu por conta de um dos maiores criadores de conteúdo do battle royale: Rodrigo “EL GATO” Fernandes, que conta com cinco milhões de seguidores no Instagram e mais de 9 milhões de inscritos no YouTube; isso sem contar o Twitter (434,3 mil) e Tik Tok (3,4 milhões). 

 

Do Free Fire ao League of Legends

 

Imagem: Reprodução/Cesar Galeão- Garena

 

O FF quebrou barreiras com a LBFF (Liga Brasileira de Free Fire). Com histórias de luta de diversos brasileiros que não tinham condições de suprir computadores de última geração que fossem capazes de rodar diversos jogos da atualidade, foi o primeiro game mobile que realmente fez história.

Garantiu um grande sucesso no Brasil tendo competições oficiais que aconteciam na tela de um celular; sem teclado, sem mouse e sem nenhum controle, apenas smartphones.

Além disso, acabou criando e nutrindo o desejo de moradores da favela viverem de eSports por conta dos exemplos do próprio cenário, tais como Bruno “Nobru” Goes, que após muitas dificuldades tem sua própria equipe, a Fluxo

 

Imagem: Reprodução/Riot Games

 

A Los Grandes já está consolidada na LBFF e já é conhecida entre os players, analistas e comentaristas do battle royale da Garena.

Porém, uma equipe que nasceu e cresceu no Free Fire, disputar um CBLOL, mostra a evolução do cenário e, claro, que temos muito ainda para conquistar e tornar o regional cada vez mais plural e inclusivo.

 

O encontro improvável

 

Imagem: Reprodução/LOUD

 

Quem joga e quem assiste e acompanha de perto as competições oficiais, sabe muito bem que as comunidades acabam se dividindo entre os jogos: geralmente quem joga LoL só acompanha CBLOL e às vezes acaba vendo algum ou outro game de VALORANT; que foi criado e é gerenciado pela mesma desenvolvedora.

Enquanto isso, quem gosta do CS:GO (Counter Strike: Global Offensive), possui uma gama de campeonatos para torcer, seja IEM, ESL e entre outros. 

 

Imagem: Reprodução/LBFF

 

Mas…e o Free Fire? É um cenário muito específico, enquanto os outros jogos possuem cinco jogadores de cada lado em disputas entre duas equipes, o FF não é um game para qualquer um acompanhar; muitos players na tela para prestar atenção ao mesmo tempo e muita coisa acontecendo, muita coisa mesmo.

E, mesmo assim, a favela venceu e está presente no CBLOL. Pela primeira vez na história do competitivo, temos um time de FF no competitivo de League of Legends e isso significa que cada vez mais, por mais que sejam pequenos passos, estamos caminhando para um cenário melhor aqui em nossas queridas terras brasileiras.

 

 

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