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LoL: CEO da Liberty comenta ascensão da equipe no CBLOL e aponta “fator sorte”

Foto: Reprodução/Riot Games

Na última sexta-feira (8), o CEO da Liberty, Samuel Walendowsky participou do programa de Gustavo “Minerva” Queiroz e Gabriel “Revolta” Henud, Gayssip da Semana, comentando sobre a ascensão da equipe de League of Legends (LoL) no CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends) – principal competição nacional da categoria – e apontou o “fator sorte”, presente em diversas edições.

Durante sua participação no programa, Samuel foi questionado quanto ao investimento financeiro constantemente realizado na line-up de LoL e o retorno como resultado esportivo,

O desempenho competitivo não remunera bem os times, tanto que a premiação das ligas que a gente participa não são relevantes, não pagam a folha desse jogador”, iniciou o dono da organização.

Logo, explicou que, apesar do investimento pesado, o retorno financeiro não acontece com a premiação, mas sim em outras fontes, como patrocínios e visibilidade.

A competição, diferente do futebol, ela não premia a performance esportiva, ela premia outras coisas: audiência, patrocínios, visibilidade, etc. Lógico que, a partir do momento que eu to ganhando, eu tenho mais espaço, eu consigo vender mais a minha imagem, consigo ganhar mais recursos, mas a conta ainda não fecha.”, comentou.

Importância com o Mental

Com um modelo diferente do comum visto no cenário competitivo brasileiro, a Liberty visa contratar jogadores pelo desempenho, apesar de fama ou experiência, de forma que possam evoluir dentro do time.

O investimento acontece a partir do entendimento que uma formação saudável entrega resultados melhores, com base no esporte tradicional.

A iniciativa contou com médicos do esporte, preparadores físicos, psicólogos e treinadores  para a adequação da comissão técnica, e assim, o aprendizado foi replicado aos jogadores com o objetivo de atingir um novo nível de performance, valorizando as experiências individuais de cada um.

Foto: Reprodução/Riot Games

Fator Sorte

Ainda, Samuel comentousobre o “fator sorte”, presente em diversas organizações no Campeonato Brasileiro, quando se refere à auto-gestão de jogadores em relação a performance, sem ter um método ou processo, e apoio para isso.

As organizações que ganham o CBLOL têm muita sorte envolvida […] Montar um time, fazer esse investimento alto em jogadores bons, e que eles se façam uma auto-gestão por conta própria e consigam se entender bem, com staff limitada, e consigam desempenhar e performar bem, então acaba tendo um fator sorte envolvido muito grande”, explicou o CEO.

No CBLOL, a campanha da Liberty evolui ao longo dos anos, se tornando uma surpresa durante o 1° split do campeonato nesta temporada de 2024.

Após não se destacar no cenário brasileiro desde o início da organização, em 2018, a equipe acumula nove vitórias no 1° split do CBLOL de 2024, sendo destas, sete em sequência, demonstrando a evolução enfrentada após a mudança de mindset da liderança.

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