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História da INTZ no CBLOL

Imagem: Reprodução/Bruno Alvares

LoL (League of Legends) foi responsável por fazer os esportes eletrônicos (eSports) serem respeitados como um esporte principalmente em terras brasileiras.

Enquanto a franquia do CS (Counter-Strike) com jogadores apaixonados se unia cada vez mais para que o game fosse visto com bons olhos e fosse realmente levado a sério como uma profissão, a Valve parecia não se importar muito com a até então nova febre: os jogos online de competição.

A Riot Games — desenvolvedora do LoL — foi totalmente no caminho contrário da Valve e resolveu investir pesado em campeonatos e em consolidar e profissionalizar o cenário a cada ano que se passava.

Imagem: Reprodução/Riot Games

O resultado é claro: equipes tradicionais e uma legião de fãs lotando estádios e esgotando ingressos em poucas horas. Uma das organizações tradicionais e que estava desde os primeiros anos do cenário de LoL no Brasil é a INTZ e é a história dela que vamos contar hoje, lembrando a importância do time para o desenvolvimento do competitivo brasileiro.

 

O início de um sonho

Imagem: Reprodução/Internet

Criada em meados de 2014, a equipe começou a nascer cerca de dois anos depois do competitivo do jogo ter se instaurado a passos largos no Brasil. A paiN Gaming, por sua vez, já nasceu no mesmo ano que teve o primeiro campeonato de LoL presencial no evento Brasil Game Show (BGS) em 2012.

Outras organizações que já atuavam antes da INTZ são a extinta CNB eSports Club — que teve Ronaldo Fenômeno e André Akkari como investidores, sendo um boom dentro do mundo dos eSports — e a Vivo Keyd — na época, conhecida como Keyd Stars.

Vale lembrar que a paiN é considerada como uma das equipes mais tradicionais do cenário, enquanto a Keyd trás sua importância para o competitivo por ter sido a primeira organização a investir pesado em jogadores internacionais, sendo responsável por criar a fama de contratar pro players coreanos.

Imagem: Reprodução/CNB

A CNB, por sua vez, foi o primeiro clube a ter relações estreitas com o futebol e esportes tradicionais, além de criar um “Preparando Campeões” — projeto do psicólogo Rafael Pereira — e, sem querer, instaurando no cenário o costume de realizar peneiras de jogadores para descobrir novos talentos e dar chance para mais pessoas que tinham o sonho de jogar profissionalmente.

Muitos dos garotos descobertos na época são hoje considerados grandes expoentes do competitivo e da comunidade, ou seja, a CNB criou campeões e streamers — no caso de Felipe “Yoda” Noronha — mirando apenas nos eSports.

Inclusive, um dos treinadores mais respeitados do Brasil, Lucas “Maestro” Pierre, tinha o sonho de ser pro player e chegou a atuar pela CNB por algum tempo. Lá, descobriu que não levava muito jeito para se dedicar ao competitivo como jogador profissional e percebeu que seria um bom coach.

Imagem: Reprodução/INTZ

A equipe que deu oportunidade para Maestro alguns anos depois foi a própria INTZ, que resolveu o contratar como assistente em 2017.

Cerca de quatro meses após atuar na staff, foi promovido para head coach e fez parte do grande sucesso dos intrépidos nas vitórias conquistadas no Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL).

Isso mostra como bons investimentos acabam rendendo frutos inimagináveis, evidenciando a importância dos clubes possuírem estruturas sólidas de equipe.

Falando em frutos, você sabia que a organização é a única que venceu o CBLOL cinco vezes? Compre seus itens básicos, que a gente te explica melhor.

 

A única pentacampeã do CBLOL

Imagem: Reprodução/Riot Games

A INTZ é atualmente uma das maiores organizações presentes no CBLOL por conta da tradição de quase 10 anos presente no competitivo.

É importante dizer que os intrépidos — como são conhecidos, principalmente pelos fãs que também acabam carregando a alcunha — são os únicos pentacampeões da competição, que é considerada a mais relevante do país.

Por sua vez, o CBLOL é o único torneio viabilizado pela própria desenvolvedora do game, ou seja, isso acaba o transformando-o no único campeonato oficial do MOBA (Multiplayer Online Battle Arena); o que definitivamente dá mais força para quem conquista títulos.

Pensando em títulos, nós falamos anteriormente sobre todos os vencedores do torneio, mas vamos refrescar a memória para entender quem chega mais próximo da INTZ quando falamos de troféus.

Imagem: Reprodução/Riot Games

Considerando que a equipe venceu o torneio cinco vezes, quem fica atrás é a KaBuM eSports, que foi criada em 2013 e foi o primeiro time a representar o Brasil em um Mundial de League of Legends.

Como a KaBuM também está no cenário há muito tempo, podemos dizer que ao menos em títulos ambos times estão próximos na competição. Além disso, as duas equipes são as únicas que possuem vitórias consecutivas no campeonato, sendo dois torneios seguidos.

Os intrépidos também foram para o WorldsMundial de League of Legends — duas vezes, sendo uma em 2016 e outra em 2020; tendo a melhor campanha de um time brasileiro no torneio global mais importante da modalidade.

Imagem: Reprodução/Riot Games – Bruno Alvares

A INTZ conta atualmente com a line-up abaixo:

William “Tyrin” Portugal

Yan “Yampi” Petermann

João “Kick” Rosas

Micael “micaO” Rodrigues

Daniel “Decoy” Ealam

 

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