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Saiba mais sobre a história de BrTT no CBLOL II

Saiba os times e desempenho do pai nos últimos anos de carreira

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Não precisa ser fã de esportes eletrônicos (eSports) e nem jogador de  LoL (League of Legends) para conhecer a figura e o trabalho de Felipe “BrTT” Gonçalves. Como falamos na primeira parte desta série, o carioca teve de se provar diversas vezes até ser considerado uma das lendas do cenário.

Atualmente, tem focado em outros pontos da sua carreira, tais como na música, um trabalho em que já estava se dedicando há algum tempo, mas sem ser de forma integral.

Considerando que BrTT integra o cenário de competições antes mesmo do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) ser criado, hoje falaremos sobre os marcos da carreira do “pai’ nos últimos seis anos de competições.

Vale lembrar que antes da Riot Gamesdesenvolvedora League of Legends (2009), VALORANT (2020), Wild Rift (2020) e Legends of Runeterra (2020) —  começar a investir no competitivo, o pro player já havia jogado profissionalmente em outras modalidades, tais como Counter-Strike 1.6 e DotA 2.

 

Cair para se levantar

Imagem: Reprodução/Riot Games

Em 2016, brTT e seus companheiros tiveram dificuldades e acabaram passando por períodos considerados conturbados. Poderiam de fato ter se transformado em um pesadelo para a carreira do ex jogador profissional.

Na primeira temporada, a paiN Gaming— equipe a qual representava — até conseguiu resultados equilibrados na fase de pontos, porém, perdeu dois pontos na tabela por conta de não ter registrado a quantidade mínima de players para o campeonato.

No fim das contas, isso afetou o resultado da equipe que acabou se perdendo nas quartas-de-final do torneio. Ocupando o 4º lugar da tabela, perdeu para a RED Canids e também perdeu a repescagem, caindo demais na tabela final e precisando jogar o Relegation.

Imagem: Reprodução/Riot Games

O Relegation não existe atualmente, mas nas épocas anteriores, ele poderia ser o terror para qualquer equipe que estivesse no CBLOL, porque eram partidas que definiram qual equipe seria rebaixada para o Circuito Desafiante (CD), a série de acesso ao competitivo da modalidade.

Felizmente, o time de brTT conseguiu se classificar para a segunda temporada. Porém, o segundo split foi pior ainda para o carioca, que foi escalado para a reserva e não jogou o torneio. O ano não parecia fácil para Felipe.

Se a paiN não queria o ídolo como titular, a RED Canids queria e o contratou. No ano seguinte, o primeiro split do torneio rendeu a taça do CBLOL para o carioca, que ainda se qualificou para jogar no MSI 2017 (Mid Season Invitational), o torneio internacional da Riot Games.

Imagem: Reprodução/Riot Games

No MSI, os canídeos não tiveram uma má campanha, empataram dois jogos, venceram um e por uma partida não se classificaram do play-in.

Antes do segundo split, aconteceu o Rift Rivals, que é um torneio separado por regiões. Ainda na RED Canids, o “pai” conquistou o primeiro lugar, sendo considerado o melhor time da América Latina ao lado da Keyd Stars, que também representava a região do CBLOL.

Ainda em 2017, jogou a segunda temporada do CBLOL ficando em segundo na fase de grupos e terminando os playoffs na terceira posição. Apesar de não ser campeão, dava para ver que brTT estava se reerguendo aos poucos.

 

Rubro-negro de coração

Imagem: Reprodução/Flamengo eSports

Carioca raíz, Felipe sempre deixou claro que era flamenguista de coração e em 2018 uma das coisas mais improváveis aconteceu: nascia o Flamengo eSports. Agora representando seu time de futebol dentro do LoL, brTT começou praticamente do zero, disputando o CD para garantir vaga no CBLOL.

Na época era possível comprar uma vaga no campeonato de elite, mas como o valor era muito alto, era mais fácil tentar entrada via Circuito Desafiante.

A equipe do “pai” chegou às finais do torneio e acabou perdendo para a Ilha da Macacada, mas, mesmo assim, teve a oportunidade de lutar novamente e conseguiu se classificar para o 2º split do CBLOL.

Imagem: Reprodução/Flamengo eSports

Depois da subida, garantiu o segundo lugar no segundo split ao perder uma série melhor de cinco (MD5) para a KaBuM! e-Sports por 3 a 2. A série foi acirrada mas mesmo assim não teve como, nem mesmo para um time que contava com dois coreanos em sua line-up.

Ainda vestindo a camisa do Flamengo, brTT deu alegria para seus fãs ao vencer o primeiro split do CBLOL de 2019 em cima da INTZ em uma série que terminou em 3 a 2. Com isso, conseguiu classificação para representar o Brasil no Worlds, o campeonato mundial de League of Legends.

O mundial foi o último torneio o qual o ídolo jogou pelo Flamengo. Com uma campanha não muito boa, que geralmente os fãs já esperam, o rubro-negro ficou entre 21º ao 24º lugar na tabela.

 

Retorno e breve despedida

Imagem: Reprodução/internet

Em 2020 o carioca retornou para a paiN Gaming e garantiu o segundo lugar duas vezes seguidas no mesmo ano. No ano seguinte, deu a volta por cima e conseguiu ser campeão novamente por 3 a 1 em cima da Vorax. Com isso, participou do internacional da modalidade ficando entre 7º e 9º lugar da tabela.

Em 2022, teve uma boa campanha em nome da paiN ficando em primeiro lugar na tabela na fase de pontos no torneio. Porém, na semi-final do campeonato acabou perdendo de 3 a 2 para a Rensga eSports, ficando em terceiro lugar.

Imagem: Reprodução/Riot Games

Cerca de dois meses após o fim do CBLOL, brTT fez um discurso quando ganhou troféus no Prêmio eSports Brasil e disse que não estava bem para jogar, anunciando uma pausa em sua carreira para por a cabeça no lugar.

Na fala, citou a importância da saúde mental e agradeceu seu médico e carinho dos fãs. Agora, enquanto toca outros projetos, os fãs aguardam ansiosamente seu retorno aos palcos do CBLOL.

Vale lembrar que a ideia é ser uma pausa na carreira, para que o atleta retorna aos estúdios do game ainda no segundo split deste ano.

 

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Matéria escrita por Siouxsie Rigueiras e originalmente publicada na Betway. 
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