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Produção de chips da TSMC nos EUA atinge o mesmo rendimento da fábrica em Taiwan nos testes iniciais

TSMC

Imagem: Reprodução

De acordo com uma publicação do TechSpot do último sábado (07), a TSMC iniciou os testes na primeira de suas três novas fábricas no Arizona, nos Estados Unidos, e os resultados foram animadores. Uma fonte interna não revelada garante que os resultados se equiparam ao visto na planta da gigante localizada em Taiwan.

Ao todo, a corporação asiática investirá US$65 bilhões, cerca de R$365 bilhões na cotação atual, para a construção das indústrias no território norte-americano. Além disso, o governo estadunidense também injetará US$11 bilhões (R$62 bilhões), sendo que destes US$5 bilhões (R$28 bilhões) serão emprestados e US$6,6 bilhões (R$37 bilhões) serão considerados subsídios.

A ideia da movimentação é aumentar a capacidade de produção de chips dos Estados Unidos. É importante lembrar que quando a expansão foi anunciada, muitos especialistas questionaram a aptidão da TSMC para produzir fora de seu território local.

Imagem: TSMC/Reprodução

No mais, os investidores também alegavam estar preocupados com possíveis atritos entre funcionários dos EUA e gerentes taiwaneses, além da dificuldade em encontrar mão-de-obra especializada, o que acabou causando atrasos nos planos iniciais da fabricante. Todavia, os novos testes aparecem num bom momento justamente para acalmar os ânimos.

Fábricas terão focos e inícios diferentes

O principal foco da primeira fábrica, prevista para iniciar o trabalho em massa já em 2025, será a fabricação de chips de 4 e 5 nanômetros, tecnologias essenciais para dispositivos como smartphones, computadores, servidores de inteligência artificial e outros equipamentos de alto desempenho.

Além dos 4 e 5 nm, a TSMC já está planejando uma expansão com uma nova fábrica em 2028 voltada para a produção de chips de 3 e 2 nm, tecnologias ainda mais avançadas que permitirão o desenvolvimento de hardware mais eficientes. A produção de chips nesta litografia é especialmente importante para futuras aplicações em inteligência artificial, computação em nuvem e até para a indústria automotiva.

Por fim, em 2029, uma terceira instalação para processos ainda mais avançados deve começar a operar no Arizona.

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