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Startup afirma ter criado bioprocessador com tecido humano cerebral que consome um milhão de vezes menos energia

FinalSpark promete grande salto científico

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De acordo com uma publicação do site BGR da última terça-feira (28), a startup suíça FinalSpark afirma ter criado o primeiro bioprocessador do mundo, e a novidade faz parte de uma plataforma online de acesso remoto à 16 organoides do cérebro humano. A empresa promete que o recurso será capaz de acessar neurônios biológicos “in vitro”.

A corporação garante ainda que a tecnologia poderá aprender e processar informações, além de ser extremamente eficiente energeticamente, tornando-se uma referência no quesito. Segundo o divulgado, o bioprocessador consome até um milhão de vezes menos do que os processadores tradicionais.

Bioprocessador
Imagem: Reprodução

Até o momento, a FinalSpark divulgou um documento oficial que compara seu lançamento com o treinamento de machine learning do GPT-3, que, segundo a startup, usa 10GWh de energia, valor mais de 6.000 vezes maior do que o consumo atual de uma cidade média europeia.

Por mais que ainda se trate de uma possibilidade, caso o bioprocessador realmente cumpra sua promessa, o salto tecnológico será imenso e impactará o mundo todo. É importante lembrar, por exemplo, que recentemente os Estados Unidos cogitaram até mesmo a utilização de energia nuclear para alimentar as IAs.

Sendo assim, a novidade pode suprir uma lacuna e estabelecer literalmente uma nova era na tecnologia. Em sua construção, a “Bio-CPU” usa uma neuroplataforma conhecida como “wetware”, que mistura componentes biológicos, hardwares e softwares.

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