No último mês, surgiu no mercado chinês a Chia Coin, nova criptomoeda que pode ser minerada com HDs e SSDs. Rapidamente, a novidade sofreu um “boom” e causou uma escassez nos componentes de armazenamento no mercado, e isso incomodou as fabricantes, que já até mesmo vieram a público informar o quão danoso o processo de mineração pode ser para os SSDs domésticos.
Como a capacidade de armazenamento é o fator determinante para uma boa performance na mineração de Chia Coins, HDs e SSDs de grandes valores sofreram com a alta demanda, e os estoques chegaram ao fim. Isso afetou os data centers, principais clientes desses produtos, que passaram a ser utilizados domesticamente pelos mineradores.
Os SSDs considerados domésticos, de até 4GB, não foram fabricados para atividades deste calibre e, por isso, as fabricantes já estão se preocupando com os danos que podem vir a ocorrer com os produtos. A GALAX, uma das principais empresas do ramo, afirmou que os SSDs utilizados em atividades de mineração não terão danos cobertos pela garantia estipulada.
“Se os usuários usarem nossos SSDs para mineração/agricultura e outras operações anormais, o volume de gravação de dados será muito maior do que o padrão para uso diário e o SSD ficará lento, ou será danificado devido ao volume excessivo de gravação de dados. Devido aos testes realizados, os danos são qualitativos de acordo com os resultados dos testes, e é por isso que, de acordo com os padrões de garantia de qualidade de nossos SSDs, temos o direito de recusar a prestação de serviços de garantia. O direito de interpretação final pertence à empresa.”
A GALAX não é a primeira empresa buscando contornar essa situação no mercado dos componentes de armazenamento. A chinesa Jiahe Jinwei anunciou que fará dispositivos focados para a mineração de Chia Coins, e pediu para que as fabricantes “protejam o mercado doméstico, protejam os interesses dos consumidores domésticos.”
Via: Adrenaline
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