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Democratas estadunidenses acreditam que mais sanções à China podem causar morte de empresas nacionais

China

Imagem: Rawf8/Getty Images

De acordo com uma publicação da Reuters da última quarta-feira (14), alguns deputados do partido dos Democratas do Estado da Califórnia estão com medo de novas sanções estadunidenses sob a China, haja vista que segundo eles as novas imposições podem acabar matando algumas empresas nacionais de tecnologia.

A manifestação dos políticos se deu através de uma carta aberta enviada para a administração do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. No documento, há um pedido de pausa em novos planos de sanções para o país asiático.

Vale lembrar que os EUA restringem a exportação de tecnologias consideradas de ponta para a China há anos, com o pretexto de dificultar o desenvolvimento do país em IA, tecnologias militares e muito mais. Tendo isso em mente, é importante entender que os copartidários de Biden não pedem o fim das sanções já impostas, e sim por uma pausa em novas restrições.

No mais, as sanções consideradas unilaterais são motivos de preocupação maior, pois segundo os políticos, outros países não estão impondo limitações tão radicais quanto as estadunidenses, o que pode colocar as corporações de tecnologia dos norte-americanos em desvantagem em relação às demais.

Imagem: White House/Wikimedia Commons

Nós pedimos que vocês pausem os controles de exportação unilaterais adicionais até que tenham justificado adequadamente que tais controles não vão danificar a competitividade dos EUA em semicondutores avançados e equipamento para fabricação de semicondutores”, diz a carta enviada.

Conforme afirma a Reuters, os responsáveis pelo documento são os deputados Alex Padilla e Zoe Lofgren. Além disso, os democratas aproveitaram para afirmar que os controles adicionais unilaterais são capazes até mesmo de colocar as empresas tech dos EUA numa “espiral da morte”.

Recentemente, surgiram alguns boatos afirmando que o governo de Joe Biden planeja impor novas restrições comerciais a China em breve. Todavia, o país não teria alinhado as adições com a Holanda e o Japão, aliados dos Estados Unidos que ainda não foram totalmente convencidos das vantagens de participar dos bloqueios.

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