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Samsung anuncia corte de 30% da equipe administrativa até o final de 2024

Setores de vendas, marketing e administração serão os mais afetados

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De acordo com uma publicação do WCCFTech desta quinta-feira (12), a Samsung anunciou um plano de reestruturação que deve impactar até 30% de sua equipe administrativa global até o final de 2024. Os cortes ocorrerão em resposta à pressão sobre a empresa para reduzir custos em meio a um enfraquecimento da demanda global por produtos tecnológicos.

A medida foi divulgada como parte de um esforço mais amplo para enfrentar desafios econômicos globais e aumentar a eficiência em suas operações. A empresa emprega atualmente cerca de 267.800 pessoas, com mais da metade baseada fora da Coreia do Sul.

Conforme divulgado, a redução afetará principalmente as divisões de vendas, marketing e administração, enquanto a produção e o desenvolvimento, setores cruciais para a operação da empresa, não serão diretamente impactados​. A decisão de reduzir a força de trabalho vem em um momento em que a Samsung enfrenta uma recuperação lenta no mercado de semicondutores.

Samsung
Imagem: Reprodução/Samsung

Nos últimos anos, a empresa sul-coreana tem visto sua lucratividade cair, atingindo um dos piores desempenhos financeiros em 15 anos. O mercado de smartphones e chips de memória, dois dos carros-chefes da Samsung, enfrenta forte concorrência de gigantes como Apple, Huawei e TSMC, exigindo respostas rápidas da empresa para recuperar terreno

Desafios Globais e competição

Além de seus desafios no mercado de chips, a Samsung também enfrenta uma possível desaceleração global na demanda por eletrônicos, como smartphones e computadores. Com isso, a corporação vem tomando medidas preventivas para melhorar sua rentabilidade, o que inclui cortar custos e otimizar sua operação em diversas regiões, como Europa, Ásia e América​

Embora a gigante tenha evitado grandes cortes em sua sede na Coreia do Sul, dada a sensibilidade política e o risco de agitações trabalhistas, seus funcionários em países como China e Índia já foram notificados das demissões iminentes​.

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