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Rússia revela litografia própria de 350 nanômetros, mas está 30 anos atrasada

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De acordo com uma publicação do Tom’s Hardware da última quarta-feira (28), a Rússia, que sofre com sanções impostas após o início da guerra na Ucrânia, reviveu sua indústria de semicondutores local para buscar a autossuficiência.

O país até conseguiu desenvolver sua própria litografia, no entanto, a tecnologia está cerca de trinta anos atrasada em relação ao resto do mundo.

Para que se tenha ideia, os chips de 350 nanômetros, como os produzidos pela Rússia, eram utilizados em linhas como Pentium MMX, Pentium Pro e Pentium II, modelos de processadores topos de linha na segunda metade dos anos 1990.

Vale destacar que a novidade foi confirmada por Vasily Shpak, Ministro de Indústria e Comércio da Rússia, que revelou que a nova litografia atualmente está passando por testes em Zelenograd.

Intel
Imagem: Reprodução/Ouro

Com o processo de 350 nanômetros, é possível produzir chips para a indústria automotiva, além de existirem ainda utilidades nos setores de energia e militar.

Todavia, naturalmente, os dispositivos desenvolvidos com a litografia russa devem ser bem menos inteligentes do que os utilizados em outras regiões.

Vale ressaltar, entretanto, que é improvável que o processo seja de fato aplicado na indústria, e deve servir apenas para a construção de semicondutores mais atuais e mais eficientes.

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