Palit informa que placas de vídeo usadas para mineração perdem cerca de 10% de poder de processamento ao ano
A Palit Microsystems informou na última quinta-feira, 29 de julho, que as placas de vídeo utilizadas em atividades de mineração de criptomoedas perdem aproximadamente 10% de seu poder de processamento original em um ano de prática. Por isso, a fabricante recomenda que se tenha cuidado ao realizar a compra de GPUs usadas, pois além de tudo a vida útil também é diminuída.
“Testes independentes mostraram que chips gráficos depois de um ano de operação em mineradoras podem contar com até 10% menos performance que modelos novos idênticos.”
A informação foi dada pela Palit numa entrevista com o portal de notícias Benchmark.pl que tratava dos perigos da mineração às GPUs. Nos últimos meses, muitas placas de vídeo usadas e com preços baixíssimos chegaram ao mercado após uma brusca queda no preço das criptomoedas. Este fenômeno está sendo muito comum na China, que além de sofrer com a baixa nos valores, passa também por restrições governamentais às atividades de mineração no país.
“Alguns modelos funcionam em boas condições e os mineradores até diminuem as frequências de operação (isto permite melhorar a eficiência energética, mas também reduz a carga do equipamento). Infelizmente, também existem estruturas exploradas ao limite“, comentou a Palit Microsystems.
Sendo assim, por mais que pareça tentador adquirir placas de vídeo que eventualmente aparecem em sites de vendas por preços abaixo do mercado ainda inflacionado, é uma atitude arriscada e não recomendada. As GPUs utilizadas em atividades de mineração perdem suas garantias e, em pouco tempo de uso, podem parar de funcionar completamente.
As placas de vídeo gamer, utilizadas pelos mineradores, são projetadas para receber altas cargas de processamento algumas horas por dia, como acontece em jogos. No entanto, em atividades de mineração, estes componentes são estressados ao máximo durante 24 horas por dias por semanas.
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