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O que é overclocking?

A redação da Pichau Arena separou um dos grandes tabus do mundo do hardware em uma série especial sobre overclocking. 

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O que é? Desde quando existe? Como fazer? Onde fazer? Por quê fazer? Quem indica? Neste guia falaremos sobre a definição do overclocking, explicamos um pouco mais sobre os ciclos e a importância de realizar a técnica. Confira:

 

O que é?

Imagem: Reprodução/Wikipedia

Overclocking é o nome dado ao procedimento feito em chips (processadores, memórias RAM e até placas de vídeo) para fazê-los executar processos numa frequência maior do que a normalmente indicada pelos fabricantes.

Antes de explicar na prática como a técnica afeta positivamente o desempenho dos chips, é preciso entender como funcionam os ciclos por segundos: por exemplo, uma frequência de processamento de 3.2GHz significa trabalhar com 3.2 bilhões de ciclos por segundos.

Ainda utilizando o ciclo acima, usualmente um processador Intel Core i9 de 12ª geração possui frequência de processamento de 3.2GHz. O mesmo produto durante o overclocking conta uma frequência que pode atingir até 5.2GHz; é importante saber que o overclocking é um processo contínuo.

Imagem: Reprodução/Internet

Neste caso, poder atingir 5.2 GHz significa aumentar o desempenho dos computadores sem precisar realizar a troca de peças. Porém, alguns pontos devem ser esclarecidos: executar overclocking aumenta o consumo de energia, e por consequência, também a temperatura atingida pelos componentes.

As primeiras utilizações de overclocking datam na década de 80. Naquela época, os processadores tinham seus ciclos regulados por um componente de cristal de quartzo, para evitar qualquer problema de estabilidade das máquinas. 

Para aumentar a capacidade de processamento das máquinas, era necessário fazer uma troca deste cristal, para um que elevasse o limite de clocks (ou ciclos). Tal procedimento era feito pelos próprios fabricantes em fases de testes e afetava muitas aplicações feitas na época, tanto positivamente quanto negativamente.

 

Mas o que seria um clock?

Imagem: Reprodução/AMD

Em poucas palavras, um clock, ou ciclo, é um pequeno sinal elétrico que percorre os circuitos internos de uma placa-mãe, comunicando instruções entre os componentes; seja do processador até a memória ou da placa de vídeo até o processador e assim por diante.

Cada ciclo é uma instrução, e cada instrução é um pequeno comando executado pelo computador: como um dos dois cliques que damos para abrir um programa no desktop. 

Antigamente, controlar o número de ciclos por segundos era trabalhoso e era feito de forma mecânica nos componentes eletrônicos. Atualmente, o próprio sistema operacional das máquinas se encarregam de os estabilizar.

 

Por quê realizar overclock?

Imagem: Reprodução/Internet

Para quem é da área de tecnologia, o grande atrativo é o aumento do desempenho do computador ao rodar gráficos de alta qualidade em jogos; mas não se resume somente a isso. 

Codificação e até mesmo renderização de vídeos se beneficiam deste ganho, já que eles exigem uma grande capacidade de processamento das máquinas.

Apesar do constante avanço nas fabricações de processadores cada vez mais rápidos, ainda é bastante comum a realização de overclock por entusiastas.

Isso se deve pelo fato de não necessitar trocas de peças, o que reduz consideravelmente os custos, como também aumenta o desempenho de placas modernas para novos patamares de desempenho.

Em breve explicaremos em quais componentes podem ser realizado e como executar um overclock de forma eficiente, além dos cuidados que se deve atentar.

 

 

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