De acordo com uma publicação do WCCFTech desta segunda-feira (25), a nova geração de GPUs NVIDIA RTX 50, de codinome Blackwell, promete um salto grande em performance e eficiência, o que agora foi confirmado pelo uso dos chips de memória GDDR7 da Samsung.
A tecnologia representa um marco para placas de vídeo de alta performance, principalmente nos modelos topo de linha como as RTX 5090 e 5080, que devem chegar ao mercado no início de 2025. No mais, também é um avanço importantíssimo para a gigante sul-coreana, que venceu a concorrência de grandes nomes no setor, como SK Hynix e Micron.
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O que esperar do GDDR7?
Os chips GDDR7 introduzem melhorias expressivas em largura de banda e eficiência energética, com velocidades de até 36 Gbps, número 50% superior ao visto no GDDR6X usado nas atuais RTX 40.
A tecnologia permite um aumento na largura de banda da memória, com interfaces de 384 bits alcançando 1.728 GB/s, um ganho de 71% em relação à RTX 4090. Modelos mais acessíveis, com interfaces de 192 bits, também devem se beneficiar, atingindo até 864 GB/s.
Além do desempenho bruto, o padrão GDDR7 promete uma maior capacidade de VRAM em formatos compactos, com chips de 24 Gb (3 GB por chip) chegando em 2025, o que deve possibilitar configurações de 24 GB de VRAM em placas de 256 bits e até 48 GB em modelos profissionais de 512 bits.
Parceria com a Samsung
A decisão da NVIDIA de optar pela Samsung como fornecedora da nova memória, aumentand a competição no mercado de DRAM, o que pode reduzir custos de produção e, potencialmente, os preços das GPUs para o consumidor.
A abordagem reflete a estratégia de diversificar fornecedores e evitar a dependência de um único fabricante, como ocorreu com o GDDR6X.
Por fim, as GPUs RTX 50 devem oferecer vantagens em tarefas como gaming, edição de vídeo e aplicações com Ray Tracing. A inclusão de cache L2 expandido no chip ajuda a aumentar a largura de banda efetiva, tornando as placas ideais para jogos e workloads intensivos em dados, como inteligência artificial.