De acordo com uma publicação do TechPowerUp desta quarta-feira (28), a Micron Technology, uma das líderes globais em soluções de memória e armazenamento, anunciou recentemente a compra de três novas fábricas em Taiwan, com o objetivo de expandir sua capacidade de produção de memórias HBM (High Bandwidth Memory).
Ao todo, o investimento total foi de US$253 milhões, cerca de R$1,4 bilhão na cotação atual, e representa um movimento estratégico importante para a empresa, que busca fortalecer sua posição no mercado altamente competitivo de memórias de alto desempenho, atendendo à crescente demanda por soluções avançadas, impulsionado pela inteligência artificial (IA).
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A aquisição das três novas fábricas faz parte de um esforço maior da Micron para aumentar sua produção de memórias HBM, que são conhecidas por sua alta largura de banda e eficiência energética. Estes componentes são essenciais para aplicações que exigem processamento pesado de dados, como IA, aprendizado de máquina, gráficos de alta definição e servidores de data center.
Com essa expansão, a corporação visa aumentar significativamente sua capacidade de produção e competir mais ainda com outros grandes players do mercado, como Samsung e SK Hynix.
Vale lembrar que Taiwan é um local estratégico para essa expansão devido à sua infraestrutura avançada e à disponibilidade de talentos especializados na fabricação de semicondutores.
Conforme divulgado, as novas instalações adquiridas eram usadas pela fabricante de telas AUO. Das três fábricas, duas já foram fechadas, enquanto uma segue em operação, produzindo LCDs para AUO, e em paralelo trabalhará também para a nova dona. Não foi divulgado se o modelo de trabalho será sempre esse ou se haverá alguma modificação.
Por fim, vale citar que a expansão ajudará a Micron a diversificar sua cadeia de suprimentos e reduzir a dependência de outras regiões, aumentando sua capacidade em cenários de possíveis interrupções no mercado global de semicondutores. A estratégia parece muito bem pensada no contexto atual, visto que, como citado anteriormente, há uma crescente demanda por memórias avançadas e uma oferta limitada devido a desafios logísticos e geopolíticos.