A International Data Corporation (IDC), principal empresa de consultoria de pesquisa de mercado no ramo de tecnologia da informação, divulga frequentemente balanços que servem como indicadores para o mercado de computadores. Na última sexta-feira (09), o mais recente deles foi publicado e, por incrível que pareça, mesmo com a crise, o segmento teve uma alta.
No primeiro trimestre de 2021, as vendas globais de notebooks, desktops e estações de trabalho cresceram 55.2% quando comparadas ao mesmo período do ano passado. O dado chama atenção, uma vez que a pandemia e o “boom” das criptomoedas ocasionaram uma crise de produção e logística.
Apesar dos problemas, é natural que esse número tenha aumentado, pois a pandemia criou uma maior necessidade por computadores num geral. No entanto, em relação ao último trimestre de 2020, houve uma queda de 8% no comércio mundial de PCs. De acordo com a IDC, uma diminuição deste tamanho entre dois trimestres subsequentes não era vista desde 2012.
Ryan Reitch, analista da IDC, afirmou que: “Não há dúvidas que no início de 2021 a demanda de PCs era alta para empresas, consumidores e educação.”
Ryan complementou a fala dizendo que: “A escassez de componentes provavelmente será um assunto na maior parte de 2021, mas a questão mais importante deveria ser como será a demanda por PCs em 2-3 anos.”
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