De acordo com uma publicação do TechSpot desta quarta-feira (11), o Japão, anunciou planos para desenvolver o primeiro supercomputador de “nível zeta”, com potência de processamento sem precedentes. O objetivo é que a nova máquina, ainda em fase de planejamento, tenha capacidade de executar um sextilhão de cálculos por segundo (10^21 FLOPS), o que representaria um avanço revolucionário na computação de alto desempenho.
Para que se tenha ideia, atualmente, o mais poderoso é o supercomputador Fugaku, também japonês, que atinge a faixa dos exaflops (10^18 FLOPS).
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O conceito de um supercomputador de classe zeta representa um grande avanço no poder computacional. O projeto, chamado de Fugaku Next, será capaz de processar volumes massivos de dados, oferecendo uma performance muito superior aos modelos existentes.
As aplicações prometem ser vastas e incluem pesquisas avançadas em IA, simulações climáticas, modelagens biomédicas, desenvolvimento de novos materiais e até mesmo exploração espacial. Com um poder computacional dessa magnitude, afirma-se que será possível realizar simulações detalhadas que antes eram impossíveis, como a modelagem precisa de sistemas biológicos complexos e previsões climáticas em tempo real.
No mais, a construção desse supercomputador mostra uma estratégia do Japão para reafirmar sua posição de liderança global em ciência e tecnologia. O país também visa expandir sua infraestrutura computacional para competir com potências como China e EUA, que também estão avançando na criação de máquinas que atingem os exaflops.
Conforme aponta o TechSpot, a ideia do governo japonês é transformar o Fugaku Next em uma ferramenta estratégica para impulsionar sua economia digital e criar novas oportunidades de negócios.
Impactos e avanços esperados
O Japão espera que com a implementação de um supercomputador desse potencial, avanços significativos nas ciências aplicadas e na indústria ocorram rapidamente. O foco deve ser em áreas como medicina personalizada, desenvolvimento de energias renováveis e inteligência artificial.
Por fim, a infraestrutura necessária para suportar esse supercomputador também implicará em novos investimentos em redes de alta velocidade e armazenamento de dados.