De acordo com uma publicação do Tom’s Hardware da última quinta-feira (17), a Intel, que recentemente foi alvo de acusações por parte de uma agência de cibersegurança da China, alegando que os chips da empresa possuem falhas e potenciais backdoors, o que poderia comprometer a segurança nacional chinesa, respondeu às acusações.
As alegações surgiram em um momento de tensões entre as duas potências tecnológicas, com a China cada vez mais cautelosa sobre o uso de semicondutores estrangeiros.
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A resposta da Intel foi rápida e enfática. A empresa negou as acusações, ressaltando que a segurança e a qualidade dos produtos sempre foram suas maiores prioridades. Segundo a azulzinha, todos os seus chips passam por rigorosos testes de controle de qualidade e seguem normas globais de segurança.
Além disso, a empresa afirmou que está comprometida com a transparência em todas as suas operações e não tem nenhum histórico de vulnerabilidades ou falhas intencionais nos produtos fornecidos.
As acusações da China contra a Intel fazem parte de um contexto maior de tensões geopolíticas entre os EUA e a China, principalmente no setor de tecnologia. Nos últimos anos, o país asiático tem mostrado um aumento no controle sobre o uso de tecnologias estrangeiras, ainda mais no setor de semicondutores, que é vital para a segurança cibernética e a economia digital do país.
Como resposta, a corporação comandada por Pat Gelsinger destacou sua disposição de colaborar com as autoridades chinesas e ofereceu esclarecimentos sobre suas práticas.
Possíveis consequências para o mercado global
As acusações podem afetar negativamente a presença da Intel no mercado chinês, um dos maiores consumidores de semicondutores. No mais, a empresa também pode enfrentar desconfiança por parte de outras nações que adotam uma postura mais cautelosa em relação ao uso de tecnologias estrangeiras.