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Intel reduz expectativas para lançamento de sua primeira geração de GPUs para IA

Primeira geração não será revolucionária, mas servirá para pavimentar o caminho

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De acordo com uma publicação do TechPowerUp desta sexta-feira (13), durante a conferência anual de tecnologia global da Barclays, a co-CEO interina da Intel, Michelle Johnston Holthaus, fez declarações importantes sobre o futuro das GPUs Falcon Shores, projetadas para inteligência artificial (IA) e computação de alto desempenho (HPC).

Holthaus foi enfática ao dizer que os primeiros modelos dessas placas não serão “maravilhosos“, mas sim “um bom primeiro passo“, enfatizando um foco em aprendizado e iteração no mercado de IA​.

O que são as GPUs Falcon Shores?

Intel
Imagem: Reprodução/Intel

O projeto Falcon Shores busca combinar as capacidades das GPUs Intel com a tecnologia dos aceleradores Gaudi, projetados para workloads de IA e data centers. O lançamento faz parte de um conjunto maior de estratégias da marca, que tem se esforçado para competir com líderes do setor, como NVIDIA e AMD.

No entanto, o Time Azul adota uma abordagem pragmática, reconhecendo que um desenvolvimento revolucionário requer tempo e uma evolução gradual do produto, reduzindo as expectativas do público para que não haja frustrações.

A estratégia da Intel

Holthaus aproveitou o momento para destacar também que o mercado de IA continuará crescendo e que as oportunidades vão além do treinamento de IA, abrangendo aplicações em inferência e outras demandas.

A executiva mencionou que a Intel prefere lançar produtos em volumes menores inicialmente, coletar feedback e melhorar, ao invés de atrasar lançamentos em busca de uma perfeição inalcançável de imediato​.

Obviamente, a IA não vai embora. Obviamente o treinamento é, vocês sabem, o foco hoje em dia, mas há oportunidades de inferência em outros lugares onde haverá diferentes necessidades, de uma perspectiva do hardware”, afirmou Michelle.

Concorrência no mercado de IA

Apesar do ceticismo em relação à primeira geração de Falcon Shores, a Intel tem planos ambiciosos para sua sucessora, Jaguar Shores, prevista para 2025.

Enquanto isso, a empresa precisa fortalecer seu ecossistema de software para competir com o domínio quase hegemõnico da NVIDIA, impulsionado principalmente pelo robusto ambiente CUDA.

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