De acordo com uma publicação do WCCFTech do último domingo (22), a Intel aposta numa reestruturação apoiada pelo exército dos EUA e pela Apollo Global. O time azul recebeu aportes que totalizam US$8.5 bilhões, cerca de R$47 bilhões na cotação atual, sendo que do todo, US$3,5 bilhões (R$19.3 bilhões) vieram da primeira citada, enquanto os outros US$5 bilhões (R$27.7 bilhões) viram da segunda.
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O aporte chega num momento importante para a corporação comandada por Pat Gelsinger, uma vez que a capitalização da empresa caiu ainda mais e agora fica abaixo do Starbucks. Com isso, surgiram até rumores de que a Qualcomm negociava a compra de uma parte da azulzinha, e ao que tudo indica o governo estadunidense não parece querer que isso aconteça.
Vale lembrar ainda que a Intel conseguiu um empréstimo de US$11 bilhões, quase R$61 bilhões, através do CHIPS Act, programa estatal que visa revitalizar a manufatura de semicondutores no país e reduzir a dependência de fornecedores internacionais. Deste modo, os envolvidos parecem bastante confiantes de que a gigante vai recuperar seu posto e sair da má fase.
Intel enfrenta grave crise
Por fim, é importante lembrar que o time azul enfrenta uma das maiores crises de sua história, e não tem medido esforços para poupar dinheiro. A corporação demitiu mais de 15 mil funcionários, pausou projetos de fábricas em construção, teve diversos problemas de instabilidade em seus processadores e, hoje, surgiu um boato de cancelamento das CPUs Arrow Lake-S.