De acordo com uma publicação do VideoCardz da última segunda-feira (16), rumores recentes sugerem que a Intel está desenvolvendo uma nova arquitetura de processadores x86 chamada Cobra Core, que deve suceder a futura Royal Core.
Os boatos ganharam força após vazamentos internos e insinuações vistas no perfil de um funcionário do time azul, como mostra o Gamma0Burst. As especulações apontam ainda para melhorias que essa nova arquitetura pode trazer ao mercado de semicondutores.
- Intel Foundry É Transformada Em Subsidiária Independente Como Estratégia De Expansão
- Intel Pausa Projeto De Fábricas Na Europa Por Conta De Dificuldades Financeiras
A Royal Core, que ainda não foi oficialmente lançada, está sendo desenvolvida para ser uma das maiores inovações da Intel em termos de performance para servidores e desktops de alto desempenho. Porém, fontes indicam que a azulzinha já está se preparando para a próxima geração com a Cobra Core, o que demonstra a vontade da empresa em manter um ciclo de inovação contínuo no setor de processadores.
Segundo os rumores, o foco da Cobra Core será em continuar a otimização da eficiência energética e do desempenho bruto, áreas em que a corporação comandada por Pat Gelsinger vem sendo desafiada por concorrentes como a AMD e a ARM.
As melhorias são essenciais para atender à crescente demanda por chips mais potentes e econômicos em termos de consumo de energia, impulsionada principalmente pelo crescimento da inteligência artificial (IA) e da computação em nuvem.
Embora muitos detalhes sobre a Cobra Core ainda não tenham sido divulgados oficialmente, o nome do projeto já desperta curiosidade. A Intel costuma dar nomes de código sugestivos a suas arquiteturas, e o termo “Cobra” pode estar relacionado à agilidade e força, características desejadas para a próxima geração de chips de alto desempenho.
No mais, alguns especialistas na área sugerem que a arquitetura pode ser a resposta do time azul à necessidade de maior eficiência térmica e à possibilidade de novos designs que utilizem a tecnologia de litografia ultravioleta extrema (EUV), permitindo aumentar a densidade de transistores e, consequentemente, o desempenho dos processadores.
Possibilidades futuras
A chegada da Cobra Core, ainda que neste momento seja só especulação, permitiria que a Intel competisse no futuro da computação, seja em datacenters, dispositivos móveis ou até mesmo em aplicações emergentes como IA e aprendizado de máquina.
Mais detalhes oficiais devem surgir conforme a Royal Core se aproxima de seu lançamento e a Intel começa a revelar seu roadmap para os próximos anos.