De acordo com uma publicação do TechSpot da última quarta-feira (11), seis meses após o anúncio da maior rodada de investimentos do CHIPS Act, a Intel ainda está esperando pelo desembolso de US$8,5 bilhões, quase R$48 bilhões na cotação atual, em subsídios prometidos pelo governo dos Estados Unidos.
O financiamento faz parte de uma iniciativa maior destinada a revitalizar a manufatura de semicondutores no país e reduzir a dependência de fornecedores internacionais, como a China.
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Embora o acordo preliminar tenha sido assinado em março de 2024, o atraso está relacionado ao processo burocrático envolvido na liberação dos fundos. O Departamento de Comércio dos EUA exige uma análise detalhada dos projetos e garantias de conformidade antes de liberar o montante, o que tem prolongado o prazo para o início dos repasses.
Foi revelado que os US$8,5 bilhões devem ser direcionados para a construção de novas fábricas e modernização de instalações existentes, com foco em unidades de ponta em Ohio, Arizona, Oregon e Novo México. Além disso, a Intel terá acesso a US$11 bilhões (R$62 bilhões) adicionais em empréstimos com juros baixos, ampliando ainda mais sua capacidade de investimento no setor.
O atraso no financiamento pode afetar o cronograma do time azul, que visa expandir a capacidade sua capacidade para produzir chips avançados, cada vez mais essenciais para tecnologias emergentes como inteligência artificial e computação de alto desempenho. Vale lembrar que os avanços são vitais para manter a competitividade dos comandados por Pat Gelsinger frente a rivais como TSMC e Samsung, que também estão expandindo suas operações em solo americano.
Intel segue otimista no recebimento
Apesar dos atrasos, a Intel continua otimista quanto ao recebimento dos fundos, que fazem parte de um investimento federal mais amplo de US$50 bilhões (R$282 bilhões) para fortalecer a produção doméstica de semicondutores. Com o tempo, a expectativa é que esses recursos impulsionem a economia local, gerando 20.000 empregos na construção e 10.000 empregos permanentes no setor de manufatura.