De acordo com uma publicação do PC Gamer da última terça-feira (24), a Intel viu sua participação no mercado de GPUs dedicadas cair drasticamente para 0% neste ano de 2024, segundo relatórios recentes da Jon Peddie Research (JPR).
O declínio marca o fim de uma tentativa ambiciosa da azulzinha de competir com as gigantes NVIDIA e AMD no setor de placas gráficas dedicadas. A empresa, que detinha uma participação de 2% no início de 2023, agora está completamente fora do jogo, praticamente entregando o mercado às concorrentes.
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O mercado de GPUs dedicadas, composto por placas de vídeo utilizadas em desktops e estações de trabalho, é historicamente dominado por NVIDIA e AMD. Em 2024, a verdinha consolidou sua liderança com esmagadores 88% de participação, enquanto vermelhinha manteve os 12% restantes.
O time azul, que lançou suas placas Arc Alchemist com grandes expectativas em 2022, falhou em conquistar uma fatia relevante desse mercado altamente competitivo.
Os problemas enfrentados pela Intel no setor de GPUs dedicadas vão além da baixa adoção de seus produtos. Suas placas da série Arc Alchemist sofreram com problemas de drivers e desempenho inconsistente, o que prejudicou a confiança dos consumidores. Embora a corporação comandada por Pat Gelsinger tenha melhorado o suporte a drivers desde o lançamento, isso não foi suficiente para aumentar a demanda por seus chips.
Agora, as esperanças da gigante repousam sobre sua nova arquitetura de GPUs, de codinome Battlemage, esperada para 2024 ou 2025. Contudo, com o a forte concorrência da próxima geração de GPUs da NVIDIA, as chances de recuperação da azulzinha são incertas. Especialistas afirmam que, sem um avanço considerável em desempenho e eficiência, a empresa dificilmente conseguirá recuperar o terreno perdido.
Quais os impactos da queda da Intel no mercado?
A queda da Intel do mercado de GPUs dedicadas transforma o cenário em uma disputa direta entre NVIDIA e AMD, aumentando as preocupações sobre a falta de concorrência e o impacto disso nos preços e inovações futuras. O que fica claro é que, para o time azul retomar algum espaço, será necessário um salto tecnológico que consiga superar as barreiras enfrentadas até agora.