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Futuro da Electronic Arts está na IA Generativa, afirma CEO da empresa

EA

Imagem: Christian Peterson/Getty/EA

De acordo com uma publicação do VG24/7 desta quarta-feira (18), o CEO da Electronic Arts (EA), Andrew Wilson, fez declarações importantes sobre o papel da inteligência artificial generativa no futuro da empresa.

Durante uma reunião recente com investidores, Wilson afirmou que a IA generativa está no “núcleo” dos negócios da EA, destacando como a tecnologia está se tornando um componente essencial no desenvolvimento de jogos e serviços da empresa. A fala de Wilson enfatiza a transformação em curso na indústria de videogames, na qual a IA está remodelando a criação e o design de jogos.

Wilson explicou que a EA tem investido de forma agressiva em inteligência artificial e que isso reflete uma visão de longo prazo.

A IA generativa está no centro de nossos negócios. Nós acreditamos que isso vai moldar o futuro de como criamos, desenvolvemos e distribuímos experiências de entretenimento interativas,” disse o executivo. A afirmação deixa claro que a IA é uma prioridade estratégica da empresa, sendo usada tanto para melhorar a criação de conteúdo como para entregar experiências mais personalizadas aos jogadores.

Um bom exemplo da aplicação da IA generativa nos jogos foi evidenciado por Mihir Vaidya, chefe estratégico da publicadora, que mostrou uma versão virtual de Jude Bellingham, jogador profissional de futebol do Real Madrid, que falou sobre sua experiência de jogar pela primeira vez no estádio Santiago Bernabéu.

A IA generativa como revolucionadora nos jogos

Embora a IA já seja aplicada em áreas como a animação, o design procedural de ambientes e o comportamento dos personagens, a IA generativa vai além, sendo capaz de criar conteúdo novo com base em padrões preexistentes, o que pode permitir uma revolução na maneira como jogos são desenvolvidos. Wilson sugeriu que isso pode ajudar a EA a entregar jogos com mais rapidez, maior qualidade e com interações mais dinâmicas.

É importante lembrar que a empresa já demonstrou no passado um interesse por NFTs (tokens não fungíveis). No entanto, o entusiasmo pelos NFTs diminuiu, o que trouxe foco para a IA generativa, que parece estar consolidando seu espaço como uma tecnologia central e promissora para o futuro dos games.

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