De acordo com uma publicação do Tom’s Hardware do último sábado (22), os Estados Unidos planejam novas sanções que serão aplicadas à China, em busca de dificultar ainda mais o desenvolvimento tecnológico do país asiático.
A ideia agora é limitar os investimentos realizados por indivíduos nos EUA em diversas áreas, como: inteligência artificial, computação quântica e semicondutores.
- EUA Gastaram Mais Dinheiro Com Produção De Chips Em 2024 Do Que Em Quase Três Décadas Somadas
- Taxas De Importação De Semicondutores Chineses Serão Duas Vezes Maiores Nos EUA Em 2025
A proposta revela que as tecnologias são fundamentais para usos militares, inteligência, vigilância em massa e guerras cibernéticas. Deste modo, fica claro o temor dos norte-americanos em relação às possibilidades de fortalecimento chinês nestes segmentos.
Sendo assim, ao limitar os investimentos, além de se proteger, os Estados Unidos dão um passo à frente e adquirem vantagem competitiva no mercado global.
É importante ressaltar que a medida afetará o capital privado, os fundos de capital de risco, investimento em fundos administrados por estrangeiros e dívida conversível.
Com as novas regras, quem está nos EUA não poderá, por exemplo, adquirir capital, financiar débito conversível, realizar investimentos greenfield ou investir em empreendimentos conjunto. O foco inicial da sanção será nas regiões de China, Macau e Hong Kong.
Todavia, não seria nenhuma surpresa caso, num futuro, houvesse uma revisão e uma expansão das limitações para outros territórios. Conforme revelado pela Reuters, Joe Biden, presidente dos EUA, iniciará a ordem executiva a partir de agosto deste ano.
Por fim, foi divulgado ainda que as punições para quem descumprir as regras ocorrerá nas esferas civis e criminais.