Ícone do site Pichau Arena

Apple e NVIDIA usaram milhares de vídeos do YouTube para treinar IAs, dizem acusações

YouTube

Imagem: Reprodução/House Viewer

De acordo com uma publicação do TweakTown desta terça-feira (16), a Apple e a NVIDIA estão sendo acusadas de terem usado vários vídeos do YouTube para treinar suas inteligências artificiais.

A prática é proibida pelos termos de serviço do Google, e a própria plataforma de vídeos já afirmou ser contra seu uso para estes propósitos.

Segundo o canal Proof News, as acusações incluem o uso legendas de 173.536 vídeos, que foram retiradas de cerca de 48 mil canais. Dentre eles, alguns são bem populares e contam com milhões de inscritos e visualizações mensais, como: MrBeast, PewDiePie, Jimmy Kimmel, Jacksepticeye e muito mais.

Conforme publicado, empresas como Apple, NVIDIA, Salesforce e Anthropic fazem parte de um grupo muito maior de corporações que fizeram uso de um conjunto de dados chamado de “Pile”, que é aberto para acessos de todos.

As informações do conjunto, no entanto, foram utilizadas para treinar modelos de IAs, sendo que a proposta da tecnologia criada pela EleutherAI era auxiliar nos meios acadêmicos e educacionais.

As consequências

Como citado anteriormente, a prática realizada por Apple, NVIDIA e outras empresas é proibida. Entretanto, a grande questão é a dificuldade para estabelecer uma punição, visto que as corporações não coletaram as informações diretamente na plataforma, e utilizaram sistemas de terceiros para isso.

Mesmo assim, os usuários não autorizaram o uso de seus vídeos, o que pode pesar contra o lado das organizações.

É importante destacar ainda que canais importantes como MIT, Harvard e da Khan Academy também foram utilizados para o treinamento, além de noticiários importantes terem sido explorados, como The Wall Street Journal, NPR e BBC.

Por fim, até o momento o YouTube ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas deve fazer isso em breve, com mais informações estando disponíveis.

 

0 0 votos
Classificação do artigo
Sair da versão mobile