De acordo com um estudo realizado pela empresa de consultoria Jon Peddie Research, os mineradores compraram, no primeiro trimestre de 2021, aproximadamente 700.000 placas de vídeo. Este número torna-se ainda mais assustador quando é analisado em relação ao número total de GPUs vendidas: 25% (ou assustadores 1/4) foram destinadas à mineração de criptomoedas. Assim como no mercado em geral, as fabricadas por AMD e NVIDIA são as queridinhas.
Em termos financeiros, essas placas de vídeo, que geralmente são high-end, totalizam um montante de 500 milhões de dólares. De acordo com a consultora, os mineradores possuem seus setups dedicados e a partir daí adquiriram as GPUs. O cálculo é feito com base na subtração entre a tendência normal de uso e a taxa existente de placas usadas em PCs.
Todavia, como a própria publicação informa, esse algoritmo, que é usado desde 1985, não é mais tão eficiente, uma vez que alguns mineradores e revendedores estão comprando as placas para repassarem depois por um valor superior, visto que há uma alta demanda e pouquíssima oferta. Como já dito diversas vezes, o mercado de hardware enfrenta uma crise.
Por fim, é importante citar que, ao contrário da AMD, que não tenta minimizar o uso de suas placas para mineração, a NVIDIA já tomou diversas atitudes visando restringir o ato. Além de um driver, que foi facilmente contornado, a empresa já lançou uma GPU específica para a extração de criptomoedas e implementou um limitador de hash de fábrica nas novas RTX 30.
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