A redação da Pichau Arena conversou de forma exclusiva com Delo Amendola — CEO da Tropa — sobre as declarações do possível desband do time mobile de Free Fire (FF) nesta segunda-feira (2).
No perfil oficial do Twitter, o empresário disse que a equipe mobile não iria permanecer na organização e ainda deixou em aberto o futuro da organização na divisão de elite do Free Fire nacional. Confira:
É com um pesar muito grande que o time mobile da TROPA foi desfeito. Não consigo dar informações se iremos jogar a próxima lbff. Mas fico triste por esse ciclo ter se encerrado com os meninos. Gosto de todos e obrigado por estarem conosco! Até a próxima!
— Delo Amendola (@7Delo) May 3, 2022
Em entrevista exclusiva, Delo contou os motivos para a tomada de decisão e disse que tanto o desligamento quanto a não continuidade dos jogadores na equipe era inevitável por conta de trâmites financeiros.
“Cara, os motivos são que tem muitas coisas acontecendo com a organização em si, ainda mais agora nesses momentos em que a BOOYAH! anda cortando gastos e os investimentos estão caindo.”
O empresário citou mais uma dificuldade: a realidade que a organização vive atualmente dentro do competitivo da modalidade no Brasil.
“Fora o cenário de Free Fire como um todo. […] Nesse momento estamos optando por não passar, concretamente, nenhuma informação sobre o futuro da vaga e da parceria do time, mas era obrigatório nos desfazermos dos jogadores“.
O reflexo do quase rebaixamento
Em apuração, a Pichau Arena descobriu que a vaga da equipe não pertence somente à Tropa, mas também á outra pessoa — não identificada pela redação— citada pelo CEO.
“Essa obrigatoriedade se deu pelo fato de quase termos sido rebaixados. Imagina a culpa que eu teria de rebaixar uma vaga que era em parceria com o Saymon. Então para mim, colocar em risco de rebaixamento uma vaga que é em parceria é inaceitável.”
De acordo com Delo, “está tudo muito turbulento” e conversas estão sendo realizadas para decidir de fato o futuro da vaga e da própria Tropa dentro do torneio.
“Para não assumir essa responsabilidade, enquanto Tropa e Delo, de rebaixar uma vaga, estamos conversando com o Saymon e vendo quais são os melhores caminhos. Se seria melhor eu ajudar ele a montar um time, ou algum de nós dois vendermos.“, concluiu.
O CEO também falou sobre a saída dos jogadores e deixou em aberto a continuidade no cenário mobile de Free Fire.
“Era obrigatório me desfazer do time, até por conta dos valores de salário e de tudo. Enfrentamos um momento muito complicado e delicado e estamos analisando todas as possibilidades e oportunidades“.
Leia mais: