Gabriel “Bak” Lessa, jogador profissional de Free Fire (FF), está sendo processado pela paiN Gaming, por quebra de contrato, a última ação foi solicitada na última semana (24).
A paiN acionou a 32ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo. O processo se deve ao fato de que Bak havia assinado um memorando que o ligava diretamente a equipe assim que se desligasse da LOUD.
Se houvessem outras propostas nesse meio tempo, o jogador deveria comunicar a organização para que a mesma tivesse a chance de cobrir os valores oferecidos.
Além disso, segundo o processo, foi Gabriel quem procurou o time; antes mesmo de sair de onde atuava.
A ação ainda afirma que o jogador deve informar o valor atual de seu salário como pro player da Fluxo, pois deve uma indenização de 10% de seus ganhos em contratos com quaisquer outras equipes, além do valor inicial de um milhão de reais.
Em resposta, a assessoria de imprensa do pro player alegou que não possui conhecimento do processo e que, na verdade, a paiN procurou Bak; ao contrário do que o time havia divulgado.
O comunicado também reforçou que outras equipes também mostraram interesse em no atleta após saída da LOUD.
Especificamente sobre a paiN, a nota diz que o memorando era uma “condição essencial exigida para a continuidade das conversas” e que as condições da equipe para contratação eram contra as vontades do profissional.
Além disso, a assessoria afirmou que havia respeitado o período de negociações. Leia na íntegra:
Em relação a este processo, não podemos nos manifestar porque ainda não tomamos ciência do mesmo. Mas já podemos esclarecer as questões envolvendo este memorando que é mencionado, onde o Gabriel, após comunicar oficialmente sua saída da LOUD, foi procurado não só pela Pain, mas por diversas equipes do cenário”.
No caso da Pain, ele assinou este memorando de entendimentos (condição essencial exigida para a continuidade das conversas) mas o referido instrumento serviu apenas para amparar a discussão dos termos durante a negociação, que posteriormente deveriam ser formalizados e discutidos mais a fundo no contrato. Durante este período, o atleta deixou claro que sua escolha não estava baseada apenas no fator financeiro, porém as condições oferecidas pela Pain não favoreciam seus objetivos pessoais, como por exemplo a liberdade para projetos autorais, ponto determinante para avançar nas negociações. Com isso ele entendeu que os termos contratuais oferecidos não eram os que almejava para sua carreira. Sem acordo entre as partes, ele encerrou as negociações, seguindo seu caminho em direção a outra organização que atendesse suas necessidades profissionais.
Gabriel reforça que permanece íntegro aos seus princípios e sempre negociou dentro dos termos da boa-fé contratual e do bom relacionamento entre as partes, respeitando o período de negociações, e só iniciando novas conversas após encerrar as tratativas com a Pain.”
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