O treinador Pedro “Batman” Menuchelli concedeu entrevista exclusiva à Pichau Arena e falou sobre a responsabilidade de estar no comando técnico do São Paulo e destacou que a equipe pode evoluir muito ao longo da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), que tem data de início marcada para este sábado (15).
Pedro é um dos técnicos com maior versatilidade do cenário. Por muito tempo, o treinador esteve presente no cenário emulador do Free Fire (FF), chegou inclusive a atuar pela NOISE, time que representa a LOUD na modalidade. A chegada ao São Paulo marca o retorno de Batman aos campeonatos mobile. Para o coach, é uma sensação incrível estar de volta.
A sensação de estar de volta é muito incrível, por vários aspectos. Atualmente, sou o único coach em atividade que disputou a primeira edição de LBFF, tendo experiência tanto com mobile e posteriormente com emulador, isso ajuda muito na criação de jogadas e estruturação do nosso plano de jogo. É muito bom estar representando uma das maiores torcidas no futebol no Free Fire.
A volta à primeira divisão da LBFF acontece justamente em um dos gigantes clubes do futebol brasileiro. O tricolor paulista será a casa do experiente comandante técnico, que destacou a responsabilidade de defender as cores vermelho, preto e branco, e disse estar confiante no crescimento da equipe ao longo do campeonato.
“Sinto que é uma baita responsabilidade, pois eu sei do tamanho da torcida, cobrança e pressão que temos sobre esse time, mas estou bem confiante de que a equipe tende a crescer muito durante o campeonato, a medida que o entrosamento do time for evoluindo junto”, contou.
Família torcedora do tricolor paulista
Batman revelou à Pichau que a família é toda torcedora do São Paulo, incluindo o pai e o sogro. Para o coach, o fato dos familiares serem torcedores do Soberano fez com que crescesse sabendo o peso da camisa e a responsabilidade de estar à frente de um clube gigantesco no Brasil inteiro.
“Meu pai e meu sogro são tricolores, minha família é toda são paulina. Eu nasci e cresci em meio de um monte de tricolor, que me mostraram o tamanho e o peso dessa camisa. Representar o São Paulo no eSports é uma responsabilidade enorme e me motiva todos os dias para conseguir representar da melhor maneira o amor que minha família e milhares de torcedores tricolores tem pelo gigante do Morumbi… O amor e carinho que a torcida tricolor teve comigo é algo que me dá combustível para buscar evoluir e também fazer com que os meninos evoluam juntos”, disse.
Presente no Grupo A da Liga Brasileira de Free Fire, a equipe de Pedro Menuchelli é uma das que abrirão o campeonato neste próximo sábado (15), a partir das 13h (Brasília). Além do Soberano, Fluxo, META Gaming, Corinthians, Black Dragons e E1 também estão no mesmo grupo do torneio.
Confira na íntegra a entrevista com Batman
Qual a sensação de estar de volta à elite da LBFF?
“A sensação de estar de volta é muito incrível, por vários aspectos. Atualmente, sou o único coach em atividade que disputou a LBFF 1, tendo experiência tanto com mobile e posteriormente com emulador, isso ajuda muito na criação de jogadas e estruturação do nosso plano de jogo. É muito bom estar representando uma das maiores torcidas no futebol no Free Fire. Ao mesmo tempo que é bom, sinto que é uma baita responsabilidade, porque sei do tamanho da torcida, cobrança e pressão que temos sobre esse time, mas estou bem confiante de que a equipe tende a crescer muito durante o campeonato, a medida que o entrosamento do time for evoluindo junto.”
Poucas pessoas colocam sua equipe entre as favoritas ao título este ano, isso reflete em algo no que vocês planejam para a temporada?
“Na realidade, eu deixo essa parte de favoritismo pras outras equipes, e a única coisa que a gente tem focado é na evolução do time como um todo. Não jogamos a C.O.P.A Free Fire e tivemos pouquíssimo tempo para montagem e teste do elenco. Isso faz com que a gente saiba que outras equipes estão a frente no timing de preparação, estruturação e também de entender o estilo de jogo de cada um. Ao mesmo tempo, a gente tem tido uma preparação intensiva, com vários treinos específicos, estamos participando dos principais campeonatos de comunidade e isso nos faz entender o que precisamos melhorar. Acho que a gente não é uma das principais equipes agora, mas temos muito potencial para crescer durante o campeonato e mostrar a evolução do time. O que a gente procura é sempre dar nosso melhor com o que a gente tem e, com isso, ser consistente. Acho que é essa a palavra. A consistência pesa muito em um campeonato longo como a LBFF. E é isso que vamos buscar!”
O que é pra ti representar um clube gigantesco como o São Paulo e ser o nome escolhido como comandante técnico nesta estreia da organização nos esportes eletrônicos com o Free Fire?
“Meu pai e meu sogro são tricolores, toda minha família é são paulina. Eu nasci e cresci em meio de um monte de são paulinos, que me mostraram o tamanho e o peso da camisa tricolor. Representar o São Paulo no eSports é uma responsabilidade enorme e me motiva todos os dias a dar meu melhor pela organização para conseguir representar da melhor maneira o amor que minha família e milhares de torcedores tricolores tem pelo gigante do Morumbi. Passei por algumas outras equipes no cenário, mas o amor e carinho que a torcida tricolor teve comigo é algo que me dá combustível para buscar evoluir e também fazer com que os meninos evoluam junto. Acho que na minha carreira, somente a torcida da LOUD me acolheu tão bem quanto a do Tricolor e isso me deixa muito feliz e motivado para os desafios.”
Acreditam que possam brigar pelo título este ano?
“Acredito que somos uma equipe em construção e evolução. A gente tem treinado bastante, tem se empenhado muito para correr atrás das principais equipes que tiveram mais tempo na preparação dos jogadores, mas acredito que a gente vá evoluir muito durante a LBFF. O primeiro e mais importante passo é manter a consistência durante os meses de classificatória para chegar à final. Chegando a final, considero que temos muita possibilidade de buscar ir ao Mundial. O elenco mistura experiência com a juventude e a mistura pode vir a ser muito boa pra equipe como um todo.”
Enxerga alguma diferença grande entre o jogo realizado pela VKS e MGS em relação às outras equipes?
“Enxergo muito a inteligência. Os dois times tem elencos muito fortes, já disputaram o mundial e juntamente com a LOUD e Fluxo formam as quatro equipes com elencos a serem batidos. A Magic Squad e Vivo Keyd Stars têm estilos de jogo parecidos, onde procuram trocações inteligentes, com timing precisos. Eles não entram em algo que seja desvantagem pra eles e conseguem sempre manter a consistência de chegar no final das partidas. A LOUD tem mostrado um estilo de jogo mais agressivo que impõe respeito e, ao mesmo tempo, faz com que eles pontuem muito bem. Já o Fluxo, tem um elenco fortíssimo que teve grandes adições com Deadgod, Wanheda e Modestia e pode vir a crescer muito também durante a competição.”