No dia 01 de novembro de 2020, a SS e-Sports conquistou o título da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) numa final disputada até a última queda. Contudo, mais três times se classificaram direto para o Free Fire Continental Series Américas (FFCS), taça mais cobiçada da temporada. Além disso, outros outros seis jogaram o play-in e, destes, quatro também foram ao torneio continental.
Dentre os doze times presentes na FFCS, sendo oito brasileiros, a Team Liquid se sobressaiu e faturou o título e US$ 80 mil. A emoção e ansiedade esteve presente até o último minuto, visto que a Cavalaria obteve o mesmo número de pontos do Santos HotForex mas, no critério de desempate de pontos por colocação, a Liquid levou vantagem.
Todavia, o posto de melhor time do continente não foi o único motivo que fez com que a Team Liquid e, especialmente LukasTD, comemorassem. O jogador sagrou-se MVP do FFCS após somar 13 eliminações no torneio. Por isso, ele revelou em entrevista ao Pichau Arena detalhes da LBFF, a influência de Peuzada e contou um pouco mais sobre o torneio continental.
Quais diferenças você sentiu no formato online da LBFF? Como isso afetou o desempenho?
– Eu senti muitas diferenças entre o formato online e o presencial da LBFF. É completamente diferente, no presencial podemos ver um time gritando para o outro, o que é muito mais emocionante. Acredito que nós, da Team Liquid, somos melhores no presencial justamente por isso, por conseguirmos gritar e colocar pressão em nossos adversários – disse LukasTD.
Com a volta do Peu, quais as suas projeções e expectativas para o próximo split? O que muda com o fim da suspensão dele?
– A volta do Peu com certeza ajuda muito a Team Liquid, é um jogador que agrega muito. A qualidade do time subirá muito com ele, conseguiremos aplicar um estilo de jogo mais agressivo – comentou o MVP do Free Fire Continental Series Américas 2020.
Para você, quais motivos fazem os times brasileiros serem os melhores do continente?
– Na minha opinião, o nosso maior diferencial em relação aos times estrangeiros é o estilo de jogo brasileiro. Os “gringos” jogam de um jeito muito seguro, não arriscam muito, enquanto os brasileiros são muito mais agressivos, rusham e impõem o estilo de jogo sem medo – opinou o jogador.
Qual foi a maior dificuldade enfrentada pela Liquid na conquista do título da FFCS?
– Com certeza foram as vitórias que deixamos de conquistar. Na FFCS, tivemos problemas com os finais de partida, uma vez que, neles, deixamos muitos booyah’s por erros pequenos e bobeadas nossas em momentos decisivos – afirmou.
Qual a sensação de ser o MVP da competição mais importante da temporada? Você e a equipe entraram confiantes para a disputa?
– A sensação de ser o MVP é única e inexplicável. Eu me sinto extremamente feliz e é muito gratificante ver na prática que todo meu esforço, todo meu foco e tudo que treinei me recompensou e valeu a pena. Além disso, meu time já entrou confiante e com o pensamento de ser campeão. Não queríamos saber de segunda colocação, só pensávamos em título e nada mais – finalizou LukasTD, campeão e MVP continental de 2020.
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