A Gamers Club (GC) é a principal plataforma quando se trata de eSports. Além de servidores dedicados criados para a comunidade, a plataforma hospeda torneios gratuitos e pagos e se compromete com o desenvolvimento do cenário esportivo brasileiro.
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Modalidades como VALORANT, Counter-Strike 2 e League of Legends são algumas das categorias que a Gamers Club atua. De uma partida ranqueada do público geral até campeonatos de nível nacional com premiações, o foco da GC é sempre desenvolver novos talentos e inclusão de minorias no cenário.
Rafaela “Rafa” Arnoldi, coordenadora de comunicação e relações públicas da GC deu entrevista à Pichau Arena sobre o impacto que a GC tem nos eSports.
Entrada do noway na Imperial
O atleta Kaiky “noway” Santos foi um dos nomes que ganhou muita visibilidade por conta da Gamers Club e graças à essa visibilidade entrou para a Imperial Esports. Rafa comenta sobre a sensação de ter o proplayer descoberto pela GC.
“O noway é um expoente, é aquilo que a gente prega como Gamers Club. A construção de histórias através do jogo, através da plataforma e através dos nosso produtos. Ele começou na ranked pro, jogando lobbys, como influenciador, subindo para o level 21 ganhando notoriedade, ele foi se tornando um expoente como influenciador do cenário e como grande jogador. “
“Então a gente enxergar onde ele chegou, a gente poder contemplar esse grande sucesso dele é muito gratificante porque é isso que nós queremos, que as pessoas construam suas histórias dentro da GamersClub, sejam histórias de proplayers, sejam histórias de amigos. Não importa qual seja sua história, a GC é pra isso“.
Servidores com subtick
Com a chegada de Counter-Strike 2, muita polêmica girou em torno da tecnologia de subtick. Proplayers, influenciadores e a própria comunidade tem a opinião dividida sobre. Como a GC está funcionando no momento?
“Com o lançamento do CS2, agora todas as plataformas – sejam da Valve ou terceiras – todas trabalham com o subtick. Não existe mais a opção de forçarmos o 128 e como Gamers Club nós aplicamos configurações que vão ajudar o jogo a ficar mais liso, com menos lag. E mais conforto de jogar com a experiência Gamers Club que a gente sempre teve“.
Gamers Club não terá servidores de CS Legacy
Após anúncio feito pela Valve, CS:GO retornou para a biblioteca steam dos jogadores como uma versão chamada de Legacy. A Pichau Arena perguntou à Rafa se a GC faria algo para o jogo.
“Por enquanto, a gente está focado em trazer todas as funcionalidades e mais novidades pro CS2. Então a gente ainda não tem um plano pra cs legacy – o antigo CSGO”.
Furia na série A da Gamers Club
A Furia foi a primeira equipe a ter sua line feminina classificada para a Série A da Gamers Club. Como isso impacta no futuro para a Furia ou outros times inclusivos?
“O resultado da Furia subindo pro misto é um investimento que toda a comunidade e também a GC faz desde 2016 pra comunidade feminina, então desde cedo nós acreditamos que precisávamos criar um ecossistema de uma comunidade feminina para vermos resultados como o da FURIA.”
“Então eu acredito que as meninas tendam a brilhar muito mais, a ter mais visibilidade estando no misto – o que é ótimo pra comunidade feminina porque finalmente toda a comunidade começa a enxergar o potencial do cenário feminino, do competitivo.”
“A gente fica muito orgulhoso quando a gente sabe o quanto a gente contribuiu para essa trajetória, o quanto a gente contribui para novas meninas que estão começando, novos times para que elas possam alcançar o que a Furia tenha alcançado“.
Campeonatos inclusivos
Além dos campeonatos femininos, a Gamers Club também organiza a Pride Cup – campeonato para inclusão de pessoas LGBTQIA+ no competitivo. A GC terá mais campeonatos de inclusão tanto feminina, quanto a Pride?
“A gente vai ter mais uma Pride Cup esse ano ainda porque a ideia é realmente a gente trazer algo no mês do orgulho e fora do mês, pra dar visibilidade e mostrar o potencial da comunidade LGBTQIA+, e também anunciamos que vamos masters feminina na segunda metade de novembro ainda esse ano“.