Com início de carreira so 14 anos, bezn1 confessa que “tudo aconteceu muito rápido”
Jogador é apaixonado por jogos desde criança
Se você é gamer, provavelmente já imaginou trabalhar com o seu jogo favorito, certo? Nos últimos anos, os esportes eletrônicos têm tomado conta do mundo e se estabelecido como uma carreira em ascensão. E dentre os nomes desse cenário, está Gabriel “bezn1” Costa. Desde os tempos de lan house até os holofotes mundiais, Gabriel se apaixonou pelos jogos eletrônicos, passando por títulos como Counter-Strike 1.6, Point Blank e VALORANT.
O início da paixão pelos jogos
Desde criança, entre cinco e seis anos, bezn1 já frequentava a lan house com seus irmãos mais velhos e, aos poucos, se apaixonou pelos jogos eletrônicos. Foi o Counter-Strike 1.6 o primeiro jogo que o levou a entrar no mundo dos games. Gradualmente, sua relação com os eSports evoluiu e, após uma cirurgia que o impediu de praticar alguns esportes, se dedicou ainda mais a esse universo.
“Durante a infância eu jogava mais futebol, mas fiz uma cirurgia que me impedia de praticar alguns esportes, eu precisava ficar em casa de repouso, então comecei a jogar e peguei gosto. Comecei a competir com 14 anos e tudo aconteceu muito rápido, o VALORANT foi meio que uma espera minha, eu o esperei lançar para que eu pudesse migrar para ele.”
De Point Blank ao VALORANT
Como jogador profissional, Gabriel já teve passagens por diversas equipes renomadas no cenário competitivo, como Ninjas in Pyjamas, RED Canids e Black Dragons. Com uma trajetória longa e repleta de desafios, o atleta conquistou o título mundial de Point Blank pela Black Dragons em 2019 e agora se dedica ao VALORANT. Ingressar e se manter como jogador profissional de sucesso é uma jornada árdua, que exige muita dedicação e esforço para se destacar em um mercado altamente competitivo.
“O momento que mais me desafiou foi ter jogado o Qualify pela RED Canids, foi a minha primeira experiência como In Game Leader (IGL) e querendo ou não para nós que estávamos jogando era tudo ou nada, nós éramos um time com muita expectativa de classificar e vencer VALORANT Champions Tour Challengers Brazil (VCB) 2023 e a gente não conseguiu nem passar do qualify, então para mim foi muito desafiador como pessoa, foi tenso.’”
Uma jornada desafiadora, mas recompensadora
Ingressar nos esportes eletrônicos profissionalmente pode ser uma jornada desafiadora, mas recompensadora para aqueles que são apaixonados por jogos e têm a determinação de se tornarem os melhores. Quando questionado sobre seu conselho para quem quer ingressar no universo dos eSports e levar isso como profissão, o pro-player destaca:
“Tenha personalidade, acho que quem quer levar o eSport como profissão tem que ter personalidade forte, tem que ser confiante no que você faz, no seu trabalho e no que você pode proporcionar para a sua equipe. Saber lidar com as pessoas acho que é o mais importante, porque quando você está dentro de um time, esse time acaba virando a sua família, então você tem que lidar com diversas situações, pessoas diferentes”
Em busca da excelência
Atualmente, o atleta está competindo a segunda etapa do VALORANT Challengers Brasil, porém, tem uma longa trajetória no jogos. O cenário dos esportes eletrônicos é um meio muito instável e competitivo, e por isso, é importante para um jogador ter objetivos bem definidos.
“O que eu mais espero profissionalmente é estabilidade, porque querendo ou não é um meio muito instável, tem muitos altos e baixos e saber lidar com isso gera muita dificuldade cognitiva e mental, problemas como ansiedade, nervosismo, estresse, então acho que o que eu mais quero é seguir uma estabilidade, cravar meu nome no cenário, tanto como jogador individualmente quanto como IGL que agora é a minha função e no futuro eu espero ser referência para as pessoas.”
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