A FURIA Esports, organização brasileira de esportes eletrônicos que conta com times de (CS:GO) e (PUBG), atuará em mais uma modalidade, o Dota 2. A nova equipe, composta por murd0c, RdO, mini-, hyko, Duster e pelo head de Dota 2 – Astini, foi criada para se tornar uma das melhores do Brasil e do mundo.
Jaime Pádua, CEO da FURIA, afirma que o objetivo é alcançar bons resultados no Dota 2 como tem feito no CS:GO: “O Brasil é um país com inúmeros talentos em todas as áreas e no Dota 2 não seria diferente. Acreditamos que com os jogadores e staffs corretos e investimento suficiente, podemos mais uma vez repetir a mesma trajetória que fizemos no CS:GO e estamos extremamente animados com esse desafio”.
Em um acordo bem sucedido entre a FURIA e SG e-sports, um dos jogadores da line up de Dota 2 da FURIA será Pedro Luiz “mini-” Rezende de Paula, que atuava como mid laner pela SG desde novembro de 2018.
Segundo Astini, o mindset de apostar a longo prazo foi o que o motivou a abraçar este time: “O projeto que a FURIA tem no CS:GO sempre foi algo que chamou minha atenção e criei muita admiração pela organização. A idéia de promover uma estrutura de alto nível para apostar no longo prazo de jogadores novos e talentos está muito casada com o que sempre tentei fazer no Dota 2. Acredito que agora com essa entrada na FURIA teremos os recursos para executar no Dota 2 o que eles provaram dar muito resultado no CS:GO”.
A line up de Dota 2 da FURIA conta com novos talentos que irão buscar os melhores resultados no cenário. “Optei por jogadores novos e talentosos que ainda não tiveram muita oportunidade no cenário. Dos nossos cinco jogadores, quatro ainda não tiveram a experiência de vivenciar uma GH, por exemplo, apesar de todos estarem no top 200 dos Ranks das Américas no Dota 2. Alguns deles já jogaram juntos em alguns “mixes” no passado e tiveram bons resultados, o que facilita bastante no início do time pois é complicado encontrar perfis que se completam dentro do jogo e que também tenham respeito e amizade fora do game, pois a convivência e pressão por resultados no Dota 2 é muito intensa”, explica Astini.
O primeiro desafio da nova equipe será a qualificatória regional para o The International, maior campeonato de esports da atualidade, que terá início no dia 3 de julho. Filipe Astini diz que o foco será na evolução dos jogadores como equipe e sabe que terá um grande caminho para percorrer antes de alcançar grandes resultados: “Temos os pés no chão em saber que será uma preparação para o nosso foco que está por vir que serão os torneios do Dota Pro Circuit (DPC), circuito de acesso ao The International 2019-2020”.