Em entrevista exclusiva concedida à Pichau Arena, o treinador Pedro “SKY” Lahass, do Flamengo Esports, falou um pouco sobre as expectativas sobre o cenário competitivo de Counter-Strike 2 (CS2), inclusive dos jogadores e times brasileiros.
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Desde o lançamento do jogo, a Valve vem recebendo feedbacks controversos sobre a qualidade do game. Muitos jogadores, inclusive Oleksandr “s1mple” Kostyliev “destruíram” a reputação do First Person Shooter (FPS). Mas, para o comandante técnico rubro-negro, está mais satisfatório.
“O início trouxe um hype de um jogo, atraindo novos usuários de outras modalidades como até mesmo o VALORANT, e depois foi-se estabilizando o número de players casuais em atividade. Acredito também que conforme as atualizações foram surgindo, está cada vez mais ajustado pro competitivo oficial e até o momento bem mais satisfatório“, disse.
Por falar em cenário competitivo, um dos pontos mais levantados por especialistas e comunidade, foi que de fato o CS2 poderia abrir as portas para jogadores que vinham em baixa no Counter Strike: Global Offensive (CS:GO), e SKY concorda com a possibilidade, justamente por se tratar de um “jogo novo”.
“Sim, de fato nomes que não eram de grande expressão dentro do CS:GO podem ter mais visibilidade dentro do CS2, desde o beta, todos vem aprendendo juntos como explorar a questão do meta do jogo, abordagem dentro dos mapas, Mr12, smokes, ganho de espaço e coisas que envolvem o lado competitivo no geral“, comentou.
Inclusive, o treinador do Flamengo Esports falou também sobre o próprio que comanda: Nós aqui desde UNO MILLE entramos com a mentalidade de entender que o CS2 é realmente um jogo novo e estamos constantemente evoluindo e pensando como ser mais efetivo dentro do servidor“, completou.
De fato, jogadores que não estavam tão em evidência vêm tendo algum destaque neste ano. Se for para usar um comparativo em escala internacional, podemos citar Peter “dupreeh” Rasmussen que vence estereótipos e se mostra como um dos melhores do mundo atualmente.
Dominar o topo do mundo não é tarefa nada fácil em jogos de alta performance e isso é uma coisa que as equipes brasileiras há um bom tempo já não estão conseguindo mais, visto que o último Major conquistado por uma organização canarinho foi a MLG Major Championship: Columbus 2016.
Porém, a chegada do CS2 pode ser uma nova chance das organizações verde e amarela conquistarem espaço em território internacional. Para SKY, existe um potencial nestes clubes, que atualmente contam com talentos promissores.
“Até o momento vejo as equipes brasileiras representando muito bem nossa bandeira. Temos o MIBR, FURIA, RED Canids, Sharks, paiN, Legacy e outras mais, que possuem um grande potencial para uma evolução lá fora… O Brasil sempre teve peças muito boas, sejam novos talentos ou antigos, apresentam sempre um nivel de jogo bom e bastante promissor“, disse.
Atualmente, o Flamengo Esports ocupa a 106ª colocação no ranking HLTV e é considerada uma das melhores equipes brasileiras de Counter-Strike 2. Recentemente, a Pichau Arena falou sobre a possível chegada de Lucas “LUCAS1” Teles à organização.