A comunidade dos esportes eletrônicos têm evoluído em diversos aspectos e o cenário competitivo tem contado cada vez mais com pessoas transgênero, que tem conquistado o espaço que era negado antigamente.
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Os campeonatos e organizações têm buscado levantar a bandeira de inclusão especialmente para a comunidade trans, que por muitos anos foi excluída de participar do cenário competitivo, independente de qual papel atuaria. Entretanto, os integrantes das comunidades vêm recebendo as pessoas trans de braços abertos. Confira a seguir a lista feita pela Pichau Arena de pessoas trans no eSports:
VALORANT
O VALORANT é um dos principais expoentes quando falamos sobre inclusão. Com diversas iniciativas para a comunidade LGBTQIA+, diversos atletas se destacam na categoria, como Julia “jelly” Iris.
A duelista de ofício ganhou muito destaque quando entrou para sua atual casa, a LOUD. Com apenas 18 anos, Jelly possui 1.17 de Rating e média de dano por round de 168.9; também está na sétima posição da tabela do Game Changers quando se trata de abates em uma única partida: 33 kills quando jogou contra a Legacy no segundo split do Game Changers Brasil – estatísticas tiradas do site VLR.
Counter-Strike: Global Offensive e Counter-Strike 2
O cenário inclusivo de Counter-Strike tem crescido muito graças à Olga “Olga” Rodrigues. A jogadora – que agora não atua mais no cenário brasileiro – abriu muitas portas para o cenário competitivo, sendo inclusive embaixadora da Pride Cup – torneio voltado para comunidade LGBTQIA+ criado pela Gamers Club.
A atleta da HaoShengGaming Female (HSG) possui 1.25 de rating e 72.6% de KAST – abates, assistências, rounds que ficou vivo e teve a morte trocada -, além de um K/D de 1.19.
League of Legends
O cenário competitivo de League of Legends tem sido uma referência para o cenário inclusivo no mundo inteiro e não poderia ser diferente para pessoas LGBTQIA+. O projeto Ignis Cup tem como princípio a inclusão de pessoas transgênero.
A jungler da paiN Gaming, Juny “juny” Stoupa, ganhou muito destaque no segundo split da Ignis Cup – principal campeonato inclusivo de LoL – quando foi campeã ao lado do time. Em 10 partidas jogadas na segunda metade do ano, juny teve taxa de vitórias de 80% e 45 abates ao todo – K/D de 4.5.