O CS:GO (Counter Strike: Global Offensive) é um dos primeiros esportes eletrônicos (eSports) a terem relevância dentro da comunidade e no público geral com os primeiros torneios do Counter Strike 1.6 em meados dos anos 2000.
Alguns jogadores profissionais não somente fizeram parte dessa história como também até hoje são capazes de orgulhar o mais assíduo dos fãs.
Um grande exemplo a ser seguido é o ucraniano Oleksandr “s1mple” Kostyliev, que com 24 anos de idade já fez muitos chorarem e vibrarem de emoção, seja com suas jogadas incríveis, seu carisma, sua personalidade, seu posicionamento firme e também, claro, títulos disputados e conquistados.
O PGL Antwerp é o 11º Major do pro player, por isso Nossa equipe reuniu as principais informações sobre o campeonato, o time e o jogador profissional que podem ser determinantes para a vitória acontecer nas finais. Se prepare que o round armado vai começar:
A tradicional Natus Vincere
A primeira line up da Na’ Vi foi formada ainda em 2009 — ou seja, quase seis anos após o lançamento do Counter Strike 1. 6, o primeiro game da franquia — foi criada junto com a fundação da organização com os jogadores profissionais ucranianos Danylo “Zeus” Teslenko (aposentado), Arsenii “ceh9” Trynozhenko (como parte da equipe de broadcast da Maincast), Yehor “markeloff” Markelov (aposentado), Ioann “Edward” Sukhariev (KHAN) e Serhii “starix” Ishchuk (treinador do time russo AVE).
A mesma equipe foi responsável por garantir o primeiro título da organização no ano seguinte em cima da Fnatic dos astros da modalidade Patrik “f0rest” Lindberg e Christopher “GeT_RiGhT” Alesund.
Para se ter ideia, a Na’ Vi garantiu a premiação de primeiro lugar de US $50 mil dólares, sendo que, atualmente, a premiação do campeonato está em cerca de US $100 mil dólares, e o segundo colocado ganha quase o mesmo valor que a equipe ucraniana faturou em 2010.
Com uma taxa de vitória de 81,2%, a organização já ganhou cerca de 20 campeonatos de lan e um Major em 2021, sendo o próprio PGL que aconteceu em Estocolmo.
Vale lembrar também, que a equipe bateu na trave de Majors em outros três campeonatos, sendo a DreamHack Open Cluj Napoca de 2015, MGL Columbus de 2016 e o FACEIT de 2018 que aconteceu em Londres, no Reino Unido.
Atualmente, no ranking da HLTV org — maior site global de Counter Strike: Global Offensive —, a equipe ocupa o segundo lugar das melhores equipes mundiais da modalidade, ficando atrás da FaZe Clan — Håvard “rain” Nygaard, Helvijs “broky” Saukants, Russel “Twistzz” Van Dulken, Finn “karrigan” Andersen e Robin “ropz” Kool (treinador) — apenas pelo desempenho no último torneio, em que não foi campeã.
Ou seja, a tradição é forte e sua consolidação dentro do cenário pode ajudar nos resultados positivos neste Major de 2022.
O fator Oleksandr “s1mple” Kostyliev
Fica até difícil falar de s1mple no atual momento, afinal, o jogador profissional é um dos nomes mais expoentes dentro do competitivo mundial devido a todas suas conquistas.
Quando falamos anteriormente sobre posicionamento, é por conta da oposição do pro player a guerra, em que fez um discurso em uma abertura de torneio sobre o assunto, mostrando que, além de ser um profissional exímio, é também um bom ser humano.
Como pro player, o ucraniano já foi considerado o melhor do mundo no The Game Awards (TGA), o oscar dos jogos. Também é o jogador que possui a maior quantidade de premiações como Most Valuable Player (MVP) — jogador mais valioso — em campeonatos oficiais da modalidade.
Além disso, em 2018 foi o melhor do mundo pelo ranking da HLTV org, vencendo também a maior premiação de eSports global, o Esports Awards, como melhor profissional de computador. De fato, é para ficar de olho nas jogadas dele.
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Matéria escrita por Siouxsie Rigueiras publicada na Betway Inside e adaptada para o leitor Pichau.