Em sua primeira edição no Brasil, o IEM Rio Major — mundial de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), proporcionou diversos fatos que só poderiam acontecer em território brasileiro. Um desses episódios que chamou a atenção tanto das pessoas presentes no evento, quanto na internet foi o Casal do Major, que após ser notado pelo streamer Alexandre “Gaules” Borba, ganhou visibilidade no torneio.
Para quem tem a oportunidade de comparecer ao IEM Rio Major, é interessante ter em mente que você pode esbarrar no Casal do Major (@casalmajor), que já conta com 10 anos de história regados a muito amor e Counter-Strike. Em entrevista exclusiva realizada por Bruno “MRT” Santos, da Pichau Arena, o par de namorados comentou sobre o mundial e a experiência de estar no mundial.
Tendo o CS como principal hobby e atividade nas horas vagas, Rogério Schiefler (28) e Monique Mak (29), dividem não só o tempo sendo duo, mas também acompanhando sempre que podem as lives do Gaules — principal streamer do jogo de tiro da Valve. Segundo Rogério, assistir campeonatos e jogar CS é o principal passatempo do casal.
“A gente namora há 10 anos e CS é a forma que a gente tem de diversão, assim, de passatempo, né? A gente assiste junto, a gente joga junto e a gente assiste junto às lives também de CS, os campeonatos.”
Para Monique, a diferença na experiência de participar de um Major presencialmente é uma “é uma coisa absurda, assim, sabe? […] a torcida parece que fica maior, […] O barulho fica muito maior assim, da organização, da torcida. Então eu acho essa diferença primordial.”
O primeiro mundial no Brasil também proporcionou ao duo a oportunidade de verem de perto os torneios que até então eram assistidos atrás de uma tela. Ao ser questionado sobre a experiência, Rogério fala que “[…] eu acho que o Major no Brasil era uma coisa que tava entalada na garganta […]. Que a muito tempo já devia ter acontecido, porque a gente sabe que o cenário brasileiro de CS é muito importante […]”.
“O brasileiro é muito importante pro cenário global de CS, e tava na hora de acontecer já, […] isso acontecer é um sonho realizado, até pela questão toda do Gaules, da Tribo, a gente tá próximo, a gente poder ver eles de verdade assim, não por trás das telas, isso tudo foi muito mágico, […] sabe?”
“A gente é brasileiro e não desiste nunca!”
Concordando com seu eterno namorado, a estudante de Design de Interiores também comentou sua visão sobre o evento que está sendo sediado na Jeunesse Arena no Rio de Janeiro. Falando sobre o impacto de um time brasileiro como a FURIA estar enfrentando grandes nomes do CS. Veja:
“Eu acredito que,[…] vai crescer cada vez mais o cenário brasileiro de CS, então acho […] o barulho da nossa torcida, fez com que as pessoas de fora vissem o nosso tamanho, né? […] eu acho que isso abre brecha para trazer um Major novamente para o Brasil e outros campeonatos mais.”
Ao final da entrevista, o médico também completou sobre as pessoas que não puderam estar presentes na platéia do mundial, incentivando as pessoas a continuarem na torcida e “[…] encher as lives aí e torcer muito pela FURIA, porque a FURIA tá aí e merece, e a gente é brasileiro e não desiste nunca!”
*Entrevista de Bruno “MRT” Santos, transcrição e edição de Pedro Freitas