Ícone do site Pichau Arena

Guerri e Tacitus comentam sobre estreia da FURIA no PGL Major

FURIA estreia na PGL Major

Imagem: Divulgação/FURIA

Neste sábado (30), a FURIA estreia no PGL Major Stockholm 2021, torneio de CS:GO. Pela primeira vez entre os Legends, FURIA enfrenta Astralis, tetracampeão do Major e responsável por derrotar outras duas adversárias brasileiras durante o Challengers Stage.

Em coletiva, Guerri e Tacitus comentaram sobre a preparação do time, mudanças do torneio e a pressão para a estreia. Com a nova etapa da competição, a FURIA recebe o peso de quebrar o histórico de derrotas que as compatriotas apresentaram. Guerri, coach da equipe, descarta que a pressão seja um desafio para os jogadores.

“Todo atleta de alto desempenho tem ou vai sofrer pressão. Quando a gente fala de torcida brasileira, a pressão dobra. Mas nós gostamos disso, somos atleta, isso que nos faz ter combustível para buscar títulos e evolução. A pressão faz parte do trabalho.”, declara o técnico.

A experiência da FURIA em Major baterá de frente com a da tetracampeã Astralis. Os dinamarqueses são os atuais campeões do torneio de 2019. Por outro lado, atravessa uma temporada delicada, mas ainda assim, saiu vitoriosa contra as brasileiros no Challengers Stage.

“Pessoalmente não enxergo a Astralis que nós vamos jogar como a atual campeã do Major. Querendo ou não, o último [PGL Major] foi há dois anos, mudou muita coisa de lá para cá. Estamos em um momento no CS:GO que os favoritos não a NAVI e a Gambit, a Astralis muitas vezes não entra nessas discussões.”, explicou Tacitus.

No Challengers Stage, o Brasil foi representado por Sharks, GODSENT e paiN, mas o trio apresentou uma campanha abaixo do esperado e terminou eliminado. A fraca campanha brasileira agrega a FURIA a expectativa de ser a melhor representante do país. Para Guerri, as equipes não decepcionaram como dizem, mas essa impressão surge pelo Brasil ter histórico de campeões mundial.

“O Brasil está em um processo de transição de times e jogadores. Hoje vemos muitos jogadores bons e novos que antes estavam participando do Major, não era Minor ou do Qualificatório, era um Major. Então, quando eu paro e olho Sharks, paiN, FURIA e GODSENT em um mundial, isso é um avanço em meio dessa transição. É muito positivo!” explica Guerri. “Eles [Sharks e GODSENT] ficarem 0x3 não é vergonha nenhuma. Essa nova leva de jogadores precisa amadurecer, e como eles vão fazer isso? Jogando esse tipo de campeonato, perdendo em 0x3, sabendo lidar com resultados e pensando ao longo prazo.”

A partida da FURIA contra a Astralis acontece no sábado (30) às 9h45. Será uma MD1 e os brasileiros jogarão novamente no mesmo dia. Para avançar aos playoffs, precisam vencer três partidas, mas serão eliminados caso percam.

0 0 votos
Classificação do artigo
Sair da versão mobile