Em uma reviravolta significativa para o cenário competitivo de Counter-Strike 2 (CS2), a Valve anunciou há quatro meses que as ligas de circuito fechado deixarão de existir no final de 2024. Na última segunda-feira (1), em entrevista a HLTV.org, Andrew Haworth, comissário da BLAST Premier, falou detalhes sobre o futuro do circuito da organizadora.
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A mudança implica que os convites para os torneios não serão mais determinados por parcerias, mas sim por eliminatórias ou pelo sistema de classificação desenvolvido pela própria Valve.
Com isso, a decisão trará uma significativa transformação ao cenário competitivo, forçando organizações reavaliem suas estratégias de torneios que, por anos, operaram sob o modelo de circuito fechado em parceria. Com isso, Andrew compartilhou insights sobre o novo rumo que a BLAST Premier tomará.
“Há muitas coisas nas quais estamos trabalhando ao projetar 2025, como a forma como a estrutura de convites funcionará, onde você fará uma jornada e poderá ver uma equipe progredir de torneios talvez menores até os topos do nível um. Esse pode ser um dos desafios num ecossistema de 2025 em termos de como isso funciona com os numerosos eventos em curso.”
O comissário destacou a importância de criar eventos únicos, diferenciados uns dos outros. Haworth expressou preocupação sobre a igualdade do ecossistema de cada evento.
“Queremos ter certeza de que os eventos que construímos sejam ligeiramente únicos, então há um ponto de diferença. Não acho que seja ótimo para o ecossistema se cada evento for simples e tiver a mesma aparência e sensação. “
Vale destacar que a Valve não permitirá mais que as organizações tenham circuitos fechados a partir de 2025, o que exigirá novas medidas para tornar o calendário de competições mais democrático.
Com a nova política, a BLAST não terá mais a liberdade de definir as equipes participantes com base em acordos prévios.
